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22/11/2000
-
10h31
da France Presse
em Tóquio
O governo japonês informou hoje que espera que o ex-presidente peruano Alberto Fujimori mantenha contato com os serviços oficiais para regularizar sua situação no Japão. "Fujimori não é mais um presidente, é um ex-presidente. Agora está no Japão como um cidadão comum", declarou o secretário geral do governo, Yasuo Fukuda, em uma entrevista à imprensa.
"Como perdeu seu status oficial, acho que terá de tomar medidas para mudar de status. Ele pode então entrar em contato com as autoridades japonesas", afirmou Fukuda, dizendo ainda que o primeiro-ministro japonês, Yoshiro Mori, está sendo informado constantemente sobre a evolução da situação.
"Dentro em breve, vamos ser contatados pelo ex-presidente Fujimori e saberemos o que deseja e até quando quer ficar", disse o secretário-geral do governo.
Fukuda não quis comentar as informações sobre a posse, por parte de Fujimori, de um passaporte japonês. "Não temos informações suficientes", disse, explicando que estão sendo feitas verificações.
Fujimori mostrou-se evasivo ontem sobre sua suposta dupla nacionalidade peruano-japonesa, informando somente que "como todos os filhos de imigrantes, sejam japoneses, italianos ou franceses, é provável que meus pais me tenham inscrito no estado civil do consulado japonês no Peru".
Fujimori, 62, foi destituído ontem pelo Congresso peruano, por "incapacidade moral" para exercer as funções de presidente. O ex-presidente peruano ainda não reagiu oficialmente à sua destituição.
Segundo o canal de televisão estatal japonês "NHK", Fujimori deixou o hotel New Otani, onde estava hospedado desde o último dia 17, indo para a casa de um amigo. A embaixada do Peru não confirmou a saída do ex-presidente.
De manhã, o governo japonês havia informado que estudaria um eventual pedido de Fujimori para prolongar sua estada no Japão "por um período indeterminado".
O governo japonês não comentou a destituição de Fujimori, já que "se trata de um assunto da política interna peruana", informou o responsável pela divisão latino-americana do Ministério de Relações Exteriores, Noriteru Fukushima.
Clique aqui para ler especial sobre o governo Fujimori
Leia os textos dos colunistas
Eleonora de Lucena, Clóvis Rossi e Marcio Aith sobre o tema
Governo japonês espera ser contatado por ex-presidente Fujimori
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O governo japonês informou hoje que espera que o ex-presidente peruano Alberto Fujimori mantenha contato com os serviços oficiais para regularizar sua situação no Japão. "Fujimori não é mais um presidente, é um ex-presidente. Agora está no Japão como um cidadão comum", declarou o secretário geral do governo, Yasuo Fukuda, em uma entrevista à imprensa.
"Como perdeu seu status oficial, acho que terá de tomar medidas para mudar de status. Ele pode então entrar em contato com as autoridades japonesas", afirmou Fukuda, dizendo ainda que o primeiro-ministro japonês, Yoshiro Mori, está sendo informado constantemente sobre a evolução da situação.
"Dentro em breve, vamos ser contatados pelo ex-presidente Fujimori e saberemos o que deseja e até quando quer ficar", disse o secretário-geral do governo.
Fukuda não quis comentar as informações sobre a posse, por parte de Fujimori, de um passaporte japonês. "Não temos informações suficientes", disse, explicando que estão sendo feitas verificações.
Fujimori mostrou-se evasivo ontem sobre sua suposta dupla nacionalidade peruano-japonesa, informando somente que "como todos os filhos de imigrantes, sejam japoneses, italianos ou franceses, é provável que meus pais me tenham inscrito no estado civil do consulado japonês no Peru".
Fujimori, 62, foi destituído ontem pelo Congresso peruano, por "incapacidade moral" para exercer as funções de presidente. O ex-presidente peruano ainda não reagiu oficialmente à sua destituição.
Segundo o canal de televisão estatal japonês "NHK", Fujimori deixou o hotel New Otani, onde estava hospedado desde o último dia 17, indo para a casa de um amigo. A embaixada do Peru não confirmou a saída do ex-presidente.
De manhã, o governo japonês havia informado que estudaria um eventual pedido de Fujimori para prolongar sua estada no Japão "por um período indeterminado".
O governo japonês não comentou a destituição de Fujimori, já que "se trata de um assunto da política interna peruana", informou o responsável pela divisão latino-americana do Ministério de Relações Exteriores, Noriteru Fukushima.
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