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22/11/2000
-
11h29
da Reuters
em Tóquio
Temendo uma batalha diplomática com o Peru, o governo japonês mostrava-se ansioso hoje para descobrir quando e como Alberto Fujimori pediria a extensão de sua estadia no Japão.
Fujimori interrompeu ontem seus quatro dias de reclusão em um hotel de Tóquio para se desculpar à população de seu país e afirmar que iria pedir permissão do governo para permanecer por mais tempo na terra em que nasceram os pais dele. No dia anterior, o agora ex-líder peruano havia comunicado sua renúncia.
O principal porta-voz do Japão, Yasuo Fukuda, afirmou que seu governo não havia ainda recebido nenhum pedido de permanência no país por parte de Fujimori. Fukuda afirmou que o Japão iria avaliar várias alternativas se e quando receber o pedido de Fujimori.
Mas um membro do governo japonês disse que Tóquio preocupava-se com a possibilidade de uma disputa diplomática caso o novo governo do Peru peça que o Japão entregue Fujimori para que seja julgado.
Muitos peruanos acreditam que "El Chino", como é conhecido, permanecerá no Japão para evitar se tornar alvo das investigações de corrupção centradas no momento em seu ex-chefe de serviços de espionagem e principal assessor, Vladimiro Montesinos.
Montesinos, um dos homens mais poderosos do Peru, vem sendo investigado por ter supostamente desviado mais de US$ 58 milhões (R$ 111,36 milhões). Até agora, nenhuma acusação formal foi apresentada contra Fujimori.
Clique aqui para ler especial sobre o governo Fujimori
Leia os textos dos colunistas
Eleonora de Lucena, Clóvis Rossi e Marcio Aith sobre o tema
Japão teme disputa diplomática com Peru em torno de Fujimori
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em Tóquio
Temendo uma batalha diplomática com o Peru, o governo japonês mostrava-se ansioso hoje para descobrir quando e como Alberto Fujimori pediria a extensão de sua estadia no Japão.
Fujimori interrompeu ontem seus quatro dias de reclusão em um hotel de Tóquio para se desculpar à população de seu país e afirmar que iria pedir permissão do governo para permanecer por mais tempo na terra em que nasceram os pais dele. No dia anterior, o agora ex-líder peruano havia comunicado sua renúncia.
O principal porta-voz do Japão, Yasuo Fukuda, afirmou que seu governo não havia ainda recebido nenhum pedido de permanência no país por parte de Fujimori. Fukuda afirmou que o Japão iria avaliar várias alternativas se e quando receber o pedido de Fujimori.
Mas um membro do governo japonês disse que Tóquio preocupava-se com a possibilidade de uma disputa diplomática caso o novo governo do Peru peça que o Japão entregue Fujimori para que seja julgado.
Muitos peruanos acreditam que "El Chino", como é conhecido, permanecerá no Japão para evitar se tornar alvo das investigações de corrupção centradas no momento em seu ex-chefe de serviços de espionagem e principal assessor, Vladimiro Montesinos.
Montesinos, um dos homens mais poderosos do Peru, vem sendo investigado por ter supostamente desviado mais de US$ 58 milhões (R$ 111,36 milhões). Até agora, nenhuma acusação formal foi apresentada contra Fujimori.
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