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23/11/2000
-
11h51
da Reuters
em Lima (Peru)
No dia da posse do presidente interino do Peru, o moderado Valentin Paniagua, foi difícil encontrar um peruano que tivesse votado no ex-presidente Alberto Fujimori em três eleições, muito menos que tivesse algo de bom a dizer a seu respeito.
"Não sei o que pensar", disse Paulina Solis, sentada no sol em frente ao palácio do governo, cujas escadarias ainda estavam cobertas por um tapete vermelho. "Não sei em que acreditar agora."
A maioria dos pedestres se dizia muito feliz em ver Fujimori pelas costas. O homem que governou o Peru com mão de ferro por dez anos fugiu para o Japão na semana passada, quando as acusações de corrupção no seu governo se intensificaram, de onde enviou sua carta-renúncia. Na terça-feira (21) o Congresso cassou seu mandato presidencial por "incapacidade moral".
Fujimori fugiu no auge de um escândalo de corrupção desencadeado pelo ex-chefe do poderoso Serviço de Inteligência Nacional, Vladimiro Montesinos, procurado por uma série de acusações de lavagem de dinheiro, extorsão, tortura e assassinato.
Apesar de algumas pichações nos muros da capital peruana ("Não perdoem Fujimori e Montesinos" e "A máfia de Fujimori caiu", por exemplo), a fuga de Fujimori e a queda de Montesinos ocupam o segundo plano para a população peruana, diante da alta dos combustíveis e da crise do desemprego.
"Ainda falta muito para os tempos difíceis terminarem. Tudo isso foi apenas um pequeno passo", disse o ex-funcionário de uma empresa de cigarros, Lisandro Vargas, para quem "a política é corrupta".
Clique aqui para ler especial sobre o governo Fujimori
Leia os textos dos colunistas
Eleonora de Lucena, Clóvis Rossi e Marcio Aith sobre o tema
Peruanos vêem novo presidente com satisfação
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No dia da posse do presidente interino do Peru, o moderado Valentin Paniagua, foi difícil encontrar um peruano que tivesse votado no ex-presidente Alberto Fujimori em três eleições, muito menos que tivesse algo de bom a dizer a seu respeito.
"Não sei o que pensar", disse Paulina Solis, sentada no sol em frente ao palácio do governo, cujas escadarias ainda estavam cobertas por um tapete vermelho. "Não sei em que acreditar agora."
A maioria dos pedestres se dizia muito feliz em ver Fujimori pelas costas. O homem que governou o Peru com mão de ferro por dez anos fugiu para o Japão na semana passada, quando as acusações de corrupção no seu governo se intensificaram, de onde enviou sua carta-renúncia. Na terça-feira (21) o Congresso cassou seu mandato presidencial por "incapacidade moral".
Fujimori fugiu no auge de um escândalo de corrupção desencadeado pelo ex-chefe do poderoso Serviço de Inteligência Nacional, Vladimiro Montesinos, procurado por uma série de acusações de lavagem de dinheiro, extorsão, tortura e assassinato.
Apesar de algumas pichações nos muros da capital peruana ("Não perdoem Fujimori e Montesinos" e "A máfia de Fujimori caiu", por exemplo), a fuga de Fujimori e a queda de Montesinos ocupam o segundo plano para a população peruana, diante da alta dos combustíveis e da crise do desemprego.
"Ainda falta muito para os tempos difíceis terminarem. Tudo isso foi apenas um pequeno passo", disse o ex-funcionário de uma empresa de cigarros, Lisandro Vargas, para quem "a política é corrupta".
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