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23/11/2000
-
12h04
da Reuters
em Tóquio
O Japão não perdeu tempo em parabenizar o novo presidente do Peru hoje, tentando evitar uma eventual disputa diplomática com o país latino-americano em torno do ex-presidente peruano Alberto Fujimori, que continua em território japonês.
"O Japão espera que a estabilidade econômica e a democracia sejam continuamente fortalecidas com o novo presidente", afirmou o ministro das Relações Exteriores do país, Ryuichiro Yamazaki.
Se o governo japonês mantém-se em silêncio quanto à permanência do ex-presidente em seu território, os meios de comunicação do país já decidiram que ele deve sair. Vários editoriais publicados hoje em jornais japoneses pedem que Fujimori volte ao Peru para explicar à população do país os motivos de sua renúncia.
O governo japonês afirmou esperar que a transição para um novo governo se dê "de uma forma pacífica e suave por meio de eleições livres baseadas na Constituição", disse Yamazaki em um comunicado. "A política do Japão em relação ao Peru continua basicamente inalterada", afirmou, parabenizando o presidente interino, Valentín Paniagua.
O chanceler não fez menção a Fujimori, que nesta semana apresentou sua renúncia em um fax enviado de Tóquio. O Congresso não aceitou a declaração do então presidente e o tirou do cargo aprovando uma moção que o considerava "moralmente incapaz" de ocupá-lo.
O Japão, ansioso por evitar uma disputa diplomática com o Peru, aguarda os próximos movimentos de Fujimori, que poderia permanecer por um longo período na terra de seus pais, que emigraram para a América do Sul nos anos 30. Fujimori mudou ontem do hotel de Tóquio, onde estava, para a casa de um amigo não-identificado.
O ex-presidente peruano possui um visto diplomático que garante sua permanência no país asiático pelo menos até 3 de maio de 2001. Uma autoridade do país afirmou que Fujimori teria cidadania japonesa.
Clique aqui para ler especial sobre o governo Fujimori
Leia os textos dos colunistas
Eleonora de Lucena, Clóvis Rossi e Marcio Aith sobre o tema
Japão saúda novo presidente do Peru; imprensa quer saída de Fujimori
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em Tóquio
O Japão não perdeu tempo em parabenizar o novo presidente do Peru hoje, tentando evitar uma eventual disputa diplomática com o país latino-americano em torno do ex-presidente peruano Alberto Fujimori, que continua em território japonês.
"O Japão espera que a estabilidade econômica e a democracia sejam continuamente fortalecidas com o novo presidente", afirmou o ministro das Relações Exteriores do país, Ryuichiro Yamazaki.
Se o governo japonês mantém-se em silêncio quanto à permanência do ex-presidente em seu território, os meios de comunicação do país já decidiram que ele deve sair. Vários editoriais publicados hoje em jornais japoneses pedem que Fujimori volte ao Peru para explicar à população do país os motivos de sua renúncia.
O governo japonês afirmou esperar que a transição para um novo governo se dê "de uma forma pacífica e suave por meio de eleições livres baseadas na Constituição", disse Yamazaki em um comunicado. "A política do Japão em relação ao Peru continua basicamente inalterada", afirmou, parabenizando o presidente interino, Valentín Paniagua.
O chanceler não fez menção a Fujimori, que nesta semana apresentou sua renúncia em um fax enviado de Tóquio. O Congresso não aceitou a declaração do então presidente e o tirou do cargo aprovando uma moção que o considerava "moralmente incapaz" de ocupá-lo.
O Japão, ansioso por evitar uma disputa diplomática com o Peru, aguarda os próximos movimentos de Fujimori, que poderia permanecer por um longo período na terra de seus pais, que emigraram para a América do Sul nos anos 30. Fujimori mudou ontem do hotel de Tóquio, onde estava, para a casa de um amigo não-identificado.
O ex-presidente peruano possui um visto diplomático que garante sua permanência no país asiático pelo menos até 3 de maio de 2001. Uma autoridade do país afirmou que Fujimori teria cidadania japonesa.
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