Publicidade
Publicidade
23/11/2000
-
17h06
da Reuters
em Madri
Os espanhóis realizaram hoje um momento de silêncio para protestar contra o assassinato de um ex-ministro da Saúde em um ataque aparentemente realizado pelo grupo separatista basco ETA.
Funcionários públicos de todo o país ficaram do lado de fora de suas repartições por vários minutos para homenagear Ernest Lluch, o ex-ministro da Saúde, morto aos 63 anos, que integrou o governo socialista. Lluch foi assassinado a tiros na garagem de seu prédio na terça-feira (21) à noite.
O crime, o 21° atribuído ao ETA neste ano, deixou chocados políticos da direita e da esquerda. Lluch não foi apenas a vítima do grupo separatista a ter ocupado o mais alto cargo no governo, mas também era um defensor enérgico do diálogo como forma de resolver o conflito no País Basco. O ex-ministro era, porém, um crítico feroz do ETA.
O grupo leva a cabo há mais de 30 anos uma campanha pela independência da região basca, dividida entre a Espanha e a França. Ele foi responsabilizado por mais de 800 mortes desde 1968.
O assassinato de Lluch relegou ontem a segundo plano a comemoração de 25 anos da coroação de Juan Carlos 1°.
``Há uma inquietação generalizada. Se o ETA é capaz de matar Lluch, um homem tão próximo dos nacionalistas democratas (separatistas moderados), isso significa que todos são alvos dos terrorista e ninguém consegue detê-los'', disse o jornal El País em um editorial.
Leia mais no especial do ETA.
Espanha homenageia com silêncio ex-ministro assassinado
Publicidade
em Madri
Os espanhóis realizaram hoje um momento de silêncio para protestar contra o assassinato de um ex-ministro da Saúde em um ataque aparentemente realizado pelo grupo separatista basco ETA.
Funcionários públicos de todo o país ficaram do lado de fora de suas repartições por vários minutos para homenagear Ernest Lluch, o ex-ministro da Saúde, morto aos 63 anos, que integrou o governo socialista. Lluch foi assassinado a tiros na garagem de seu prédio na terça-feira (21) à noite.
O crime, o 21° atribuído ao ETA neste ano, deixou chocados políticos da direita e da esquerda. Lluch não foi apenas a vítima do grupo separatista a ter ocupado o mais alto cargo no governo, mas também era um defensor enérgico do diálogo como forma de resolver o conflito no País Basco. O ex-ministro era, porém, um crítico feroz do ETA.
O grupo leva a cabo há mais de 30 anos uma campanha pela independência da região basca, dividida entre a Espanha e a França. Ele foi responsabilizado por mais de 800 mortes desde 1968.
O assassinato de Lluch relegou ontem a segundo plano a comemoração de 25 anos da coroação de Juan Carlos 1°.
``Há uma inquietação generalizada. Se o ETA é capaz de matar Lluch, um homem tão próximo dos nacionalistas democratas (separatistas moderados), isso significa que todos são alvos dos terrorista e ninguém consegue detê-los'', disse o jornal El País em um editorial.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice