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24/11/2000
-
12h17
da Reuters
em Dresden (Alemanha)
Três alemães foram detidos por suposta conexão com o assassinato de um garoto alemão-iraquiano, que teria sido afogado em uma piscina municipal, informaram promotores na noite de ontem.
As investigações sobre a morte em 1997 de Josef Abdullah, de 6 anos, foram reabertas em setembro depois que 15 testemunhas deram novos depoimentos sobre o incidente ocorrido na cidade de Sebnitz, próxima da fronteira alemã com a República Tcheca.
Um porta-voz da promotoria pública de Dresden disse que o inquérito mostrou que a criança, que estava na piscina sem sua mãe alemã e seu pai iraquiano, atraiu a atenção de um grupo de cerca de 50 pessoas que se acredita terem ligações com neonazistas locais.
Alega-se que algumas pessoas do grupo cercaram Abdullah ao lado da piscina e o obrigaram a engolir uma droga paralisante muscular. A seguir, o empurraram com um aparelho que dá choques eletrônicos.
A irmã do menino, que tinha 12 anos na época, assistiu ao ataque e disse à emissora de TV ARD que seus gritos de socorro foram ignorados ou não foram ouvidos pelos outros banhistas. O inquérito sobre a morte do garoto foi arquivado em 1998.
O porta-voz da promotoria disse que dois homens e uma mulher com idades entre 20 e 25 anos estão detidos para serem submetidos a interrogatório.
Uma onda recente de violência contra estrangeiros e crimes vem chocando o país, que ainda se sente marcado por seu passado nazista.
A cidade de Sebnitz é vista como um dos redutos da extrema direita na Alemanha oriental, onde as autoridades locais sofrem intimidação de gangues de skinheads e neonazistas.
Alemães são presos por envolvimento na morte de menino iraquiano
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em Dresden (Alemanha)
Três alemães foram detidos por suposta conexão com o assassinato de um garoto alemão-iraquiano, que teria sido afogado em uma piscina municipal, informaram promotores na noite de ontem.
As investigações sobre a morte em 1997 de Josef Abdullah, de 6 anos, foram reabertas em setembro depois que 15 testemunhas deram novos depoimentos sobre o incidente ocorrido na cidade de Sebnitz, próxima da fronteira alemã com a República Tcheca.
Um porta-voz da promotoria pública de Dresden disse que o inquérito mostrou que a criança, que estava na piscina sem sua mãe alemã e seu pai iraquiano, atraiu a atenção de um grupo de cerca de 50 pessoas que se acredita terem ligações com neonazistas locais.
Alega-se que algumas pessoas do grupo cercaram Abdullah ao lado da piscina e o obrigaram a engolir uma droga paralisante muscular. A seguir, o empurraram com um aparelho que dá choques eletrônicos.
A irmã do menino, que tinha 12 anos na época, assistiu ao ataque e disse à emissora de TV ARD que seus gritos de socorro foram ignorados ou não foram ouvidos pelos outros banhistas. O inquérito sobre a morte do garoto foi arquivado em 1998.
O porta-voz da promotoria disse que dois homens e uma mulher com idades entre 20 e 25 anos estão detidos para serem submetidos a interrogatório.
Uma onda recente de violência contra estrangeiros e crimes vem chocando o país, que ainda se sente marcado por seu passado nazista.
A cidade de Sebnitz é vista como um dos redutos da extrema direita na Alemanha oriental, onde as autoridades locais sofrem intimidação de gangues de skinheads e neonazistas.
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