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24/11/2000
-
18h22
da Reuters
em Berlim
O ex-chanceler alemão Helmut Kohl acusou hoje os meios de comunicação do país e seus oponentes políticos de destruir sua reputação e apresentá-lo como um criminoso por causa de um escândalo financeiro em que se viu envolvido.
Defendendo seu polêmico livro ``Helmut Kohl, Meu Diário, 1998-2000'', o ex-líder alemão afirmou que os meios de comunicação deliberadamente distorceram os fatos em relação ao seu envolvimento no escândalo em torno das contribuições irregulares de campanha, com o intuito de manchar os seus 16 anos de governo.
Em uma entrevista coletiva concedida antes do lançamento do livro, que deve ocorrer na segunda-feira (27), Kohl disse que havia cometido ``um grande erro'' ao aceitar doações anônimas e ilegais no valor de US$ 1 milhão. Ele afirmou merecer ser criticado por seu erro.
``Mas não irei tolerar distorções e difamações'', disse. ''Venho sendo apresentado como um corrupto e um político obcecado pelo poder. Mentiras incríveis vêm sendo divulgadas. Estou sendo demonizado em meio a uma campanha que pretende me transformar em um criminoso.''
Kohl rejeitou uma comparação feita com o presidente norte-americano Richard Nixon, que acusou os meios de comunicação de havê-lo forçado a renunciar em 1974, no pico do escândalo Watergate.
``Não considero que todas as pessoas dos meios de comunicação sejam meus inimigos'', afirmou. ``Mas há muitos casos em que o mais burro dos editores de jornal sabia que a notícia era mentirosa, mas mesmo assim a publicou.''
Kohl, 70, atirou seu partido, a União Democrata Cristã (CDU, conservadora), na pior crise de seus 50 anos de história devido ao escândalo, que se viu alimentado pela recusa do ex-chanceler de divulgar, como manda a lei, os nomes dos doadores.
Ex-chanceler alemão acusa meios de comunicação em livro
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em Berlim
O ex-chanceler alemão Helmut Kohl acusou hoje os meios de comunicação do país e seus oponentes políticos de destruir sua reputação e apresentá-lo como um criminoso por causa de um escândalo financeiro em que se viu envolvido.
Defendendo seu polêmico livro ``Helmut Kohl, Meu Diário, 1998-2000'', o ex-líder alemão afirmou que os meios de comunicação deliberadamente distorceram os fatos em relação ao seu envolvimento no escândalo em torno das contribuições irregulares de campanha, com o intuito de manchar os seus 16 anos de governo.
Em uma entrevista coletiva concedida antes do lançamento do livro, que deve ocorrer na segunda-feira (27), Kohl disse que havia cometido ``um grande erro'' ao aceitar doações anônimas e ilegais no valor de US$ 1 milhão. Ele afirmou merecer ser criticado por seu erro.
``Mas não irei tolerar distorções e difamações'', disse. ''Venho sendo apresentado como um corrupto e um político obcecado pelo poder. Mentiras incríveis vêm sendo divulgadas. Estou sendo demonizado em meio a uma campanha que pretende me transformar em um criminoso.''
Kohl rejeitou uma comparação feita com o presidente norte-americano Richard Nixon, que acusou os meios de comunicação de havê-lo forçado a renunciar em 1974, no pico do escândalo Watergate.
``Não considero que todas as pessoas dos meios de comunicação sejam meus inimigos'', afirmou. ``Mas há muitos casos em que o mais burro dos editores de jornal sabia que a notícia era mentirosa, mas mesmo assim a publicou.''
Kohl, 70, atirou seu partido, a União Democrata Cristã (CDU, conservadora), na pior crise de seus 50 anos de história devido ao escândalo, que se viu alimentado pela recusa do ex-chanceler de divulgar, como manda a lei, os nomes dos doadores.
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