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26/11/2000
-
08h38
da France Presse
em Tóquio
O ex-presidente peruano Alberto Fujimori, cujo paradeiro ainda é desconhecido, negou veementemente as acusações de corrupção lançadas contra ele no Peru, em entrevista publicada por vários jornais japoneses hoje.
"Nunca tive ações no Peru, Cingapura, Panamá ou Japão", afirmou. "Fora do Peru não tenho nem conta bancária. Essas acusações não têm sentido", disse o ex-chefe de Estado, destituído pelo Congresso peruano por "incapacidade moral
permanente" para governar.
A justiça peruana investiga Fujimori (1990-2000) por possível enriquecimento ilícito por meio de venda de ações. Fujimori teria liquidado, segundo as acusações, ações no valor de cerca de US$ 18 milhões em Cingapura, e transferiu o dinheiro para três contas bancárias no Japão.
"Os investigadores devem continuar sue trabalho de limpar meu nome", disse. Fujimori, desaparecido desde quarta-feira, quando abandonou o hotel de Tóquio onde se hospedou por seis dias enquanto seu país atravessava uma séria crise política, não explicou por que não voltou ao Peru no dia 17 de novembro depois de participar da cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) em Brunei.
"Vários fatores contribuíram (para o meu súbito desaparecimento), mas alguns deles não podem ser explicados agora', disse o ex-presidente, filho de imigrantes japoneses. Fujimori disse ainda que aguarda a decisão do Ministério japonês da Justiça para saber se poderá residir no Japão.
A entrevista foi realizada em Miúra, na prefeitura de Kanagawa, a sudoeste de Tóquio."Ainda não apresentei uma solicitação de residência de longa duração, mas já discuti a questão com funcionários do Ministério das Relações Exteriores, com políticos japoneses e peruanos e também com amigos meus', disse Fujimori.
Clique aqui para ler especial sobre o governo Fujimori
Leia os textos dos colunistas
Eleonora de Lucena, Clóvis Rossi e Marcio Aith sobre o tema
Fujimori nega acusações de corrupção e pede que o investiguem
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em Tóquio
O ex-presidente peruano Alberto Fujimori, cujo paradeiro ainda é desconhecido, negou veementemente as acusações de corrupção lançadas contra ele no Peru, em entrevista publicada por vários jornais japoneses hoje.
"Nunca tive ações no Peru, Cingapura, Panamá ou Japão", afirmou. "Fora do Peru não tenho nem conta bancária. Essas acusações não têm sentido", disse o ex-chefe de Estado, destituído pelo Congresso peruano por "incapacidade moral
permanente" para governar.
A justiça peruana investiga Fujimori (1990-2000) por possível enriquecimento ilícito por meio de venda de ações. Fujimori teria liquidado, segundo as acusações, ações no valor de cerca de US$ 18 milhões em Cingapura, e transferiu o dinheiro para três contas bancárias no Japão.
"Os investigadores devem continuar sue trabalho de limpar meu nome", disse. Fujimori, desaparecido desde quarta-feira, quando abandonou o hotel de Tóquio onde se hospedou por seis dias enquanto seu país atravessava uma séria crise política, não explicou por que não voltou ao Peru no dia 17 de novembro depois de participar da cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) em Brunei.
"Vários fatores contribuíram (para o meu súbito desaparecimento), mas alguns deles não podem ser explicados agora', disse o ex-presidente, filho de imigrantes japoneses. Fujimori disse ainda que aguarda a decisão do Ministério japonês da Justiça para saber se poderá residir no Japão.
A entrevista foi realizada em Miúra, na prefeitura de Kanagawa, a sudoeste de Tóquio."Ainda não apresentei uma solicitação de residência de longa duração, mas já discuti a questão com funcionários do Ministério das Relações Exteriores, com políticos japoneses e peruanos e também com amigos meus', disse Fujimori.
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