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27/11/2000
-
08h43
da France Presse
em Tóquio
O ex-presidente peruano Alberto Fujimori afirmou hoje que sua capacidade moral para governar "está intacta em sua consciência" e que o povo peruano é "o verdadeiro qualificado" para estimar se sua destituição por "incapacidade moral permanente" o impossibilita ou não de continuar sua carreira política.
Em uma entrevista no luxuoso New Otani Hotel da capital japonesa, o ex-chefe de Estado disse que não pretende apelar da decisão do Congresso de destituí-lo. "Foi uma decisão claramente política e espero que não haja por trás dela um acordo escondido. Minha capacidade moral está em minha consciência, em meus sentimentos", afirmou.
O Congresso peruano não aceitou a carta de renúncia de Fujimori enviada de Tóquio e o destituiu. O presidente do Congresso, Valentín Paniagua, prestou juramento na semana passada como presidente interino do Peru, depois da renúncia de dois vice-presidentes (Francisco Tudela e Ricardo Marquez).
Em Lima (capital do Peru), o procurador Jorge Ugaz pediu à Procuradoria da Nação para investigar Fujimori por suposto enriquecimento ilícito através da venda de ações, pelos indícios de que teria transferido cerca de US$ 18 milhões (cerca de R$ 35,2 milhões) de Cingapura para o Japão, acusação desmentida por Fujimori.
Fujimori saiu ontem, concordando em falar à imprensa e deixando-se fotografar, depois de ter deixado na última quarta-feira (22) do New Otani Hotel, onde se hospedou nos primeiros dias de sua estada no Japão.
Clique aqui para ler especial sobre o governo Fujimori
Leia os textos dos colunistas
Eleonora de Lucena, Clóvis Rossi e Marcio Aith sobre o tema
"Minha capacidade moral está em minha consciência", diz Fujimori
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em Tóquio
O ex-presidente peruano Alberto Fujimori afirmou hoje que sua capacidade moral para governar "está intacta em sua consciência" e que o povo peruano é "o verdadeiro qualificado" para estimar se sua destituição por "incapacidade moral permanente" o impossibilita ou não de continuar sua carreira política.
Em uma entrevista no luxuoso New Otani Hotel da capital japonesa, o ex-chefe de Estado disse que não pretende apelar da decisão do Congresso de destituí-lo. "Foi uma decisão claramente política e espero que não haja por trás dela um acordo escondido. Minha capacidade moral está em minha consciência, em meus sentimentos", afirmou.
O Congresso peruano não aceitou a carta de renúncia de Fujimori enviada de Tóquio e o destituiu. O presidente do Congresso, Valentín Paniagua, prestou juramento na semana passada como presidente interino do Peru, depois da renúncia de dois vice-presidentes (Francisco Tudela e Ricardo Marquez).
Em Lima (capital do Peru), o procurador Jorge Ugaz pediu à Procuradoria da Nação para investigar Fujimori por suposto enriquecimento ilícito através da venda de ações, pelos indícios de que teria transferido cerca de US$ 18 milhões (cerca de R$ 35,2 milhões) de Cingapura para o Japão, acusação desmentida por Fujimori.
Fujimori saiu ontem, concordando em falar à imprensa e deixando-se fotografar, depois de ter deixado na última quarta-feira (22) do New Otani Hotel, onde se hospedou nos primeiros dias de sua estada no Japão.
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Eleonora de Lucena, Clóvis Rossi e Marcio Aith sobre o tema
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