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27/11/2000
-
19h12
da France Presse
em Washington
Al Gore, candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, está "determinado e convencido" que venceu nas eleições dentro da lei, além de não querer admitir uma derrota para o seu adversário republicano, George W.Bush, informou o seu porta-voz Chris Lehane.
"É importante para a integridade de nossa democracia acreditar que cada voto conta", declarou o atual vice-presidente norte-americano, que hoje deveria apresentar seu ponto de vista a opinião pública durante um pronunciamento na televisão.
Seus advogados encaminharam hoje em Tallahassee, capital da Flórida, impugnações contra o resultado oficial da eleição presidencial nesse Estado, que apontou Bush como vencedor com 537 votos de diferença, de um total de 6 milhões de eleitores.
Ao ganhar os 25 grandes eleitores da Flórida, George W. Bush conquista a maioria dos 271 delegados para ser eleito o 43° presidente dos Estados Unidos.
O vice-presidente terá que combater não só no campo jurídico como também irá buscar o apoio da opinião pública, que espera impacientemente o fim das batalhas judiciais, segundo uma pesquisa.
De acordo com um conselheiro democrata na Flórida, o pronunciamento de Al Gore deve ser um 'passo importante' na batalha jurídica contra os resultados da Flórida, que pode chegar a Suprema Corte.
Alguns observadores acreditam que Gore deve continuar impugnando a vitória para conservar o apoio democrata e convencer o público que o processo irá terminar logo. Também deve demostrar que será capaz de unir o país se for eleito.
"Como iremos explicar a nossos filhos que não esperamos dez dias para saber exatamente quem foi eleito realmente presidente?', disse um conselheiro que não quis se identificar.
Al Gore poderia basear seus argumentos de vitória no fato de ter vencido no voto popular dos norte-americanos, com 300.000 votos de diferença dentro de um universo de 100 milhões de eleitores que foram às urnas nessa eleição, segundo
o mesmo conselheiro.
Além disso, "se levarmnos em conta os votos que foram deixados de lado na Flórida, (Gore) venceria nesse estado', disse, se referindo aos mais de 10 mil votos, que segundo a equipe de Gore, jamais foram contados por máquinas ou manualmente.
Em uma entrevista ao "The New York Times", Al Gore insistiu no fato que nenhum democrata pediu que ele abandonasse a luta e que inclusive grandes personagens republicanos, que ele não identificou, têm lhe apoiado.
Também prometeu que, se for eleito, irá convidar vários republicanos a integrarem o seu governo.
Gore não aceita a derrota
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em Washington
Al Gore, candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, está "determinado e convencido" que venceu nas eleições dentro da lei, além de não querer admitir uma derrota para o seu adversário republicano, George W.Bush, informou o seu porta-voz Chris Lehane.
"É importante para a integridade de nossa democracia acreditar que cada voto conta", declarou o atual vice-presidente norte-americano, que hoje deveria apresentar seu ponto de vista a opinião pública durante um pronunciamento na televisão.
Seus advogados encaminharam hoje em Tallahassee, capital da Flórida, impugnações contra o resultado oficial da eleição presidencial nesse Estado, que apontou Bush como vencedor com 537 votos de diferença, de um total de 6 milhões de eleitores.
Ao ganhar os 25 grandes eleitores da Flórida, George W. Bush conquista a maioria dos 271 delegados para ser eleito o 43° presidente dos Estados Unidos.
O vice-presidente terá que combater não só no campo jurídico como também irá buscar o apoio da opinião pública, que espera impacientemente o fim das batalhas judiciais, segundo uma pesquisa.
De acordo com um conselheiro democrata na Flórida, o pronunciamento de Al Gore deve ser um 'passo importante' na batalha jurídica contra os resultados da Flórida, que pode chegar a Suprema Corte.
Alguns observadores acreditam que Gore deve continuar impugnando a vitória para conservar o apoio democrata e convencer o público que o processo irá terminar logo. Também deve demostrar que será capaz de unir o país se for eleito.
"Como iremos explicar a nossos filhos que não esperamos dez dias para saber exatamente quem foi eleito realmente presidente?', disse um conselheiro que não quis se identificar.
Al Gore poderia basear seus argumentos de vitória no fato de ter vencido no voto popular dos norte-americanos, com 300.000 votos de diferença dentro de um universo de 100 milhões de eleitores que foram às urnas nessa eleição, segundo
o mesmo conselheiro.
Além disso, "se levarmnos em conta os votos que foram deixados de lado na Flórida, (Gore) venceria nesse estado', disse, se referindo aos mais de 10 mil votos, que segundo a equipe de Gore, jamais foram contados por máquinas ou manualmente.
Em uma entrevista ao "The New York Times", Al Gore insistiu no fato que nenhum democrata pediu que ele abandonasse a luta e que inclusive grandes personagens republicanos, que ele não identificou, têm lhe apoiado.
Também prometeu que, se for eleito, irá convidar vários republicanos a integrarem o seu governo.
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