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27/11/2000
-
22h16
da Deutsche Welle
O Ministério Público de Bonn instaurou hoje um segundo inquérito contra o ex-chanceler federal da Alemanha, Helmut Kohl, por causa de uma nova suspeita de fraude.
Como presidente da União Democrata-Cristã (CDU), Kohl teria usado 265 mil marcos (US$ 114 mil) em fins não previstos no orçamento do partido e sem consultar os seus grêmios competentes. O Ministério Público justificou que o segundo inquérito é necessário porque a nova acusação de fraude não foi abordada no pedido de suspensão da imunidade de Kohl, como deputado federal, que apresentara sexta-feira (24) ao Parlamento, em Berlim.
O promotor público, Bernd König, informou que a soma usada de forma irregular por Kohl, em 1997 e 1998, fazia parte de uma transferência de 1,14 milhões de marcos (US$ 472 mil) à bancada conjunta da CDU e da União Social-Cristã (CSU) no Parlamento. Os promotores esperam poder encerrar os dois inquéritos ao mesmo tempo, provavelmente no início de 2001.
O primeiro inquérito foi instaurado em janeiro último, depois que o próprio Kohl admitira ter depositado dois milhões de marcos de doações anônimas à CDU em contas secretas, entre 1993 e 1998.
Apesar das pressões dos partidos governistas e até de seus antigos aliados, Kohl mantém os doadores no anonimato. Ele não revela os nomes dos doadores nem no seu diário em forma de livro que lançou sexta-feira (24), por coincidência, no mesmo dia em que a Promotoria Pública de Bonn solicitou a suspensão de sua imunidade palamentar.
Kohl apresenta-se no diário como vítima de intrigas, sobretudo do seu sucessor da presidência do partido, Wolfgang Schäuble, e da atual presidenta Angela Merkel.
Por ocasião do lançamento do seu livro, ele disse que vai fazer tudo que estiver ao seu alcance para se defender da criminalização do seu partido e da falsificação da história. Merkel foi cria política de Kohl e substituiu Schauble, que renunciara ao cargo depois de admitir ter recebido uma doação de 100 mil marcos (US$ 43 mil), em dinheiro, do lobista da indústria armamentista Karl Heinz Schreiber.
Por causa das irregularidades cometidas por Helmut Kohl quando chefiava o governo e presidia a CDU, este partido sofreu multas e mergulhou na pior crise financeira e de descrédito de sua história.
Aberto novo inquérito contra ex-chanceler alemão
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O Ministério Público de Bonn instaurou hoje um segundo inquérito contra o ex-chanceler federal da Alemanha, Helmut Kohl, por causa de uma nova suspeita de fraude.
Como presidente da União Democrata-Cristã (CDU), Kohl teria usado 265 mil marcos (US$ 114 mil) em fins não previstos no orçamento do partido e sem consultar os seus grêmios competentes. O Ministério Público justificou que o segundo inquérito é necessário porque a nova acusação de fraude não foi abordada no pedido de suspensão da imunidade de Kohl, como deputado federal, que apresentara sexta-feira (24) ao Parlamento, em Berlim.
O promotor público, Bernd König, informou que a soma usada de forma irregular por Kohl, em 1997 e 1998, fazia parte de uma transferência de 1,14 milhões de marcos (US$ 472 mil) à bancada conjunta da CDU e da União Social-Cristã (CSU) no Parlamento. Os promotores esperam poder encerrar os dois inquéritos ao mesmo tempo, provavelmente no início de 2001.
O primeiro inquérito foi instaurado em janeiro último, depois que o próprio Kohl admitira ter depositado dois milhões de marcos de doações anônimas à CDU em contas secretas, entre 1993 e 1998.
Apesar das pressões dos partidos governistas e até de seus antigos aliados, Kohl mantém os doadores no anonimato. Ele não revela os nomes dos doadores nem no seu diário em forma de livro que lançou sexta-feira (24), por coincidência, no mesmo dia em que a Promotoria Pública de Bonn solicitou a suspensão de sua imunidade palamentar.
Kohl apresenta-se no diário como vítima de intrigas, sobretudo do seu sucessor da presidência do partido, Wolfgang Schäuble, e da atual presidenta Angela Merkel.
Por ocasião do lançamento do seu livro, ele disse que vai fazer tudo que estiver ao seu alcance para se defender da criminalização do seu partido e da falsificação da história. Merkel foi cria política de Kohl e substituiu Schauble, que renunciara ao cargo depois de admitir ter recebido uma doação de 100 mil marcos (US$ 43 mil), em dinheiro, do lobista da indústria armamentista Karl Heinz Schreiber.
Por causa das irregularidades cometidas por Helmut Kohl quando chefiava o governo e presidia a CDU, este partido sofreu multas e mergulhou na pior crise financeira e de descrédito de sua história.
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