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29/11/2000
-
10h14
da AP
em Jerusalém
Em meio ao conflito com os palestinos, o Parlamento israelense aprovou, por esmagadora maioria, a convocação de eleições antecipadas. O primeiro-ministro, Ehud Barak, inesperadamente concordou com a medida e, dessa forma, põe em jogo o seu futuro político e o processo de paz no Oriente Médio.
Nos primeiros contatos, ontem à noite, representantes da coligação governista e da oposição chegaram a um acordo quanto à data de realização das eleições: 1 ou 8 de maio de 2001. O líder do partido Likud (de extrema direita), Ariel Sharon, disse que está disposto a conversar sobre a formação de um governo de emergência nacional, se for convidado por Barak.
O projeto de lei das eleições antecipadas ainda deve passar por duas votações precedidas de debates, o que dá ao primeiro-ministro várias semanas para manobrar.
O negociador palestino nas conversações de paz, Nabil Shaath, disse que ainda tem esperança de um acordo antes das eleições israelenses, apesar dos dois meses de violência na região. "Barak tem seis meses até às eleições e se quiser pode adotar uma nova política que leve ao processo de paz", afirmou Shaath.
Os analistas acham que Barak só será reeleito se conseguir fechar o acordo de paz com os palestinos. Pesquisas recentes indicam que, sem esse acordo, perderia para Ariel Sharon e para o ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Leia mais sobre o conflito no Oriente Médio
Barak joga seu futuro nas eleições antecipadas
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em Jerusalém
Em meio ao conflito com os palestinos, o Parlamento israelense aprovou, por esmagadora maioria, a convocação de eleições antecipadas. O primeiro-ministro, Ehud Barak, inesperadamente concordou com a medida e, dessa forma, põe em jogo o seu futuro político e o processo de paz no Oriente Médio.
Nos primeiros contatos, ontem à noite, representantes da coligação governista e da oposição chegaram a um acordo quanto à data de realização das eleições: 1 ou 8 de maio de 2001. O líder do partido Likud (de extrema direita), Ariel Sharon, disse que está disposto a conversar sobre a formação de um governo de emergência nacional, se for convidado por Barak.
O projeto de lei das eleições antecipadas ainda deve passar por duas votações precedidas de debates, o que dá ao primeiro-ministro várias semanas para manobrar.
O negociador palestino nas conversações de paz, Nabil Shaath, disse que ainda tem esperança de um acordo antes das eleições israelenses, apesar dos dois meses de violência na região. "Barak tem seis meses até às eleições e se quiser pode adotar uma nova política que leve ao processo de paz", afirmou Shaath.
Os analistas acham que Barak só será reeleito se conseguir fechar o acordo de paz com os palestinos. Pesquisas recentes indicam que, sem esse acordo, perderia para Ariel Sharon e para o ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
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