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29/11/2000
-
21h00
da Reuters
em Washington
Uma ex-juíza colombiana que desafiou ameaças de morte e assinou um mandato judicial para a prisão do traficante Pablo Escobar, há 12 anos, pediu asilo político aos Estados Unidos, disse hoje seu advogado Michael Maggio.
Consuelo Sanchez foi a cônsul colombiana em Detroit e em Washington, desde que assinou o mandato em 1988, mas o governo colombiano tirou ontem o seu cargo diplomático.
Sanchez, de 44 anos, teme que a sua vida possa estar em perigo, se ela retornar à Colômbia, apesar de Escobar ter morrido há sete anos e o seu cartel de Medellin ter sido desmantelado.
Os EUA não confirmaram ou negaram o pedido, dizendo que nunca comenta casos de asilo.
Um grupo pró-direitos humanos norte-americano escreveu ao presidente colombiano Andres Pastrana estimulando-o a continuar a proteger Sanchez.
``A juíza Sanchez mostrou uma coragem pouco comum e dedicação à causa da Justiça. Ela tornou-se um símbolo internacional dos riscos que os colombianos assumem no combater ao tráfico de drogas'', escreveu o diretor da Humans Rights Watch para as Américas, José Miguel Vivanco.
Escobar foi o principal traficante de cocaína em Medellin. Ele foi morto em 1993 em um tiroteio com a polícia depois de uma intensa perseguição que envolveu autoridades norte-americanas.
A Colômbia produz a maior parte da cocaína vendida nas ruas das cidades dos Estados Unidos.
Ex-juíza no caso de Escobar procura asilo nos Estados Unidos
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em Washington
Uma ex-juíza colombiana que desafiou ameaças de morte e assinou um mandato judicial para a prisão do traficante Pablo Escobar, há 12 anos, pediu asilo político aos Estados Unidos, disse hoje seu advogado Michael Maggio.
Consuelo Sanchez foi a cônsul colombiana em Detroit e em Washington, desde que assinou o mandato em 1988, mas o governo colombiano tirou ontem o seu cargo diplomático.
Sanchez, de 44 anos, teme que a sua vida possa estar em perigo, se ela retornar à Colômbia, apesar de Escobar ter morrido há sete anos e o seu cartel de Medellin ter sido desmantelado.
Os EUA não confirmaram ou negaram o pedido, dizendo que nunca comenta casos de asilo.
Um grupo pró-direitos humanos norte-americano escreveu ao presidente colombiano Andres Pastrana estimulando-o a continuar a proteger Sanchez.
``A juíza Sanchez mostrou uma coragem pouco comum e dedicação à causa da Justiça. Ela tornou-se um símbolo internacional dos riscos que os colombianos assumem no combater ao tráfico de drogas'', escreveu o diretor da Humans Rights Watch para as Américas, José Miguel Vivanco.
Escobar foi o principal traficante de cocaína em Medellin. Ele foi morto em 1993 em um tiroteio com a polícia depois de uma intensa perseguição que envolveu autoridades norte-americanas.
A Colômbia produz a maior parte da cocaína vendida nas ruas das cidades dos Estados Unidos.
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