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30/11/2000
-
16h01
da France Presse
em Gaza
Os palestinos rejeitaram hoje a proposta do premier israelense Ehud Barak de negociar um acordo provisório e exigiram um de caráter definitivo que solucione as questões de Jerusalém e dos refugiados palestinos.
Barak propôs anteriormente uma transferência suplementar de 10% da Cisjordânia à Autoridade Palestina, no âmbito de um eventual "acordo interino prolongado".
"Qualquer acordo interino será completamente rejeitado", disse à AFP o assessor do presidente palestino Iasser Arafat, Nabil Abu Rudeina.
"Qualquer adiamento (sobre o acordo de paz definitivo) será completamente rejeitado. Uma paz justa deverá estar baseada em soluções globais que incluam Jerusalém e os refugiados porque sem isso não haverá paz nem segurança na região", acrescentou Rudeina.
O premier israelense declarou que, "se não chegarmos a um acordo sobre Jerusalém e os refugiados, podemos concluir um acordo interino prolongado sob o qual entregaríamos 10% com vistas a assegurar a continuidade territorial (na Cisjordânia), enquanto se reconheça um Estado palestino".
Atualmente, os palestinos controlam parcial ou totalmente cerca de 40% da Cisjordânia.
Após dois meses de violência israelense e palestina, Barak espera conseguir um acordo de paz com os palestinos antes da realização de novas eleições em Israel, provavelmente nos próximos seis meses.
O premier estimou que as questões sobre o futuro de Jerusalém Leste (anexada por Israel em 1967) e o direito ao retorno dos refugiados palestinos, problemas estes mais difíceis de resolver, "poderiam ser resolvidas em seguida no âmbito de um acordo, daqui a dois ou três anos".
Em seu regresso de Gaza após uma visita a Tripoli, o dirigente palestino Iasser Arafat reclamou de novo a aplicação dos acordos conseguidos durante a cúpula passada de 17 de outubro em Sharm el-Sheikh (Egito).
Indagado sobre os esforços iniciados por Barak para achar uma solução à violência e novos meios para relançar as negociações de paz, Arafat respondeu: "o que pedimos é que se aplique o acordo obtido em Sharm el-Sheikh e os outros acordos".
Os acordos firmados em Sharm el-Sheikh previam pôr em marcha medidas para o fim da violência e instaurar uma missão de informação para determinar as causas dos confrontos, que provocaram mais de 290 mortos, em sua maioria palestinos, desde 28 de setembro.
Sobre a convocação de eleições antecipadas em Israel, Arafat disse que os palestinos não desejam "interferir nos assuntos internos".
O dirigente palestino desmentiu enfim as informações sobre uma eventual cúpula com Barak, no Cairo ou em Amã: "é a primeira vez que ouço algo a respeito".
Leia mais sobre o conflito no Oriente Médio
Palestinos rejeitam qualquer acordo provisório com Israel
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em Gaza
Os palestinos rejeitaram hoje a proposta do premier israelense Ehud Barak de negociar um acordo provisório e exigiram um de caráter definitivo que solucione as questões de Jerusalém e dos refugiados palestinos.
Barak propôs anteriormente uma transferência suplementar de 10% da Cisjordânia à Autoridade Palestina, no âmbito de um eventual "acordo interino prolongado".
"Qualquer acordo interino será completamente rejeitado", disse à AFP o assessor do presidente palestino Iasser Arafat, Nabil Abu Rudeina.
"Qualquer adiamento (sobre o acordo de paz definitivo) será completamente rejeitado. Uma paz justa deverá estar baseada em soluções globais que incluam Jerusalém e os refugiados porque sem isso não haverá paz nem segurança na região", acrescentou Rudeina.
O premier israelense declarou que, "se não chegarmos a um acordo sobre Jerusalém e os refugiados, podemos concluir um acordo interino prolongado sob o qual entregaríamos 10% com vistas a assegurar a continuidade territorial (na Cisjordânia), enquanto se reconheça um Estado palestino".
Atualmente, os palestinos controlam parcial ou totalmente cerca de 40% da Cisjordânia.
Após dois meses de violência israelense e palestina, Barak espera conseguir um acordo de paz com os palestinos antes da realização de novas eleições em Israel, provavelmente nos próximos seis meses.
O premier estimou que as questões sobre o futuro de Jerusalém Leste (anexada por Israel em 1967) e o direito ao retorno dos refugiados palestinos, problemas estes mais difíceis de resolver, "poderiam ser resolvidas em seguida no âmbito de um acordo, daqui a dois ou três anos".
Em seu regresso de Gaza após uma visita a Tripoli, o dirigente palestino Iasser Arafat reclamou de novo a aplicação dos acordos conseguidos durante a cúpula passada de 17 de outubro em Sharm el-Sheikh (Egito).
Indagado sobre os esforços iniciados por Barak para achar uma solução à violência e novos meios para relançar as negociações de paz, Arafat respondeu: "o que pedimos é que se aplique o acordo obtido em Sharm el-Sheikh e os outros acordos".
Os acordos firmados em Sharm el-Sheikh previam pôr em marcha medidas para o fim da violência e instaurar uma missão de informação para determinar as causas dos confrontos, que provocaram mais de 290 mortos, em sua maioria palestinos, desde 28 de setembro.
Sobre a convocação de eleições antecipadas em Israel, Arafat disse que os palestinos não desejam "interferir nos assuntos internos".
O dirigente palestino desmentiu enfim as informações sobre uma eventual cúpula com Barak, no Cairo ou em Amã: "é a primeira vez que ouço algo a respeito".
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