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01/12/2000 - 13h30

Ex-prefeito da Cidade do México é detido na Nicarágua

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da Reuters
na Cidade do México

Um ex-prefeito da Cidade do México acusado de apropriar-se indevidamente de US$ 45 milhões quando administrava a capital mexicana, três anos atrás, está sendo mantido em prisão domiciliar em Manágua, onde pediu asilo político, informaram as autoridades ontem.

Oscar Espinosa, que mais recentemente chefiou o Ministério do Turismo mexicano, conseguiu escapar das autoridades nos últimos quatro anos, declarando sua inocência por meio de seu advogado.

Mas, em comunicado divulgado na quinta-feira, o Ministério do Exterior disse que Espinosa pediu asilo na segunda-feira (27) às autoridades da capital nicaraguense.

"Oscar Espinosa é procurado pelas autoridades mexicanas", disse o comunicado do Ministério. "Segundo os termos do acordo de extradição em vigor entre os dois países, pedimos medidas provisórias para sua captura física, para impedi-lo de fugir da Justiça."

O advogado do ex-prefeito, Alonso Aguilar Zinser, confirmou que Espinosa se encontra em Manágua, onde estaria em prisão domiciliar voluntária. "Falei com ele há uma hora", disse Zinser à emissora mexicana Televisa.

Em meados de setembro Espinosa, que foi prefeito da Cidade do México de 1994 a 1997, disse que continuaria escondido até ter a certeza de que teria um julgamento justo e seria protegido contra os "abusos" do Partido da Revolução Democrática (PRD), de esquerda, que hoje administra a cidade.

Ele foi o último prefeito nomeado da capital antes de haver uma eleição para o cargo, em 1997. Também foi o último prefeito do Partido Revolucionário Institucional (PRI).

Espinosa deixou seu cargo de ministro nacional do Turismo em 7 de agosto, depois de pedir licença por tempo indeterminado ao presidente Ernesto Zedillo. Mais tarde, foi obrigado a renunciar ao cargo. Ele foi secretário das Finanças de Zedillo durante a campanha eleitoral presidencial de 1994.
 

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