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01/12/2000
-
19h00
da France Presse
em Santiago
O ex-ditador do Chile, Augusto Pinochet, foi declarado réu como "autor intelectual" e "co-autor" dos crimes da "caravana da morte", uma tropa militar que sequestrou, executou e desapareceu com 75 presos políticos em outubro de 1973, pelo juiz Juan Guzmán, informou o advogado José Galeano, quem apresentou a causa.
O magistrado "poderia ordenar a prisão imediata" de Pinochet, declarou Eduardo Contreras, outro dos advogados dos familiares das vítimas.
Guzmán integra a Corte de Apelações de Santiago, que apresentou 186 processos criminais contra o ex-presidente por violações dos direitos humanos enquanto estava no poder (1973-90), entre os quais estão sete pelos delitos da "caravana".
A missão militar, integrada por membros do Exército, passou por cinco cidades do país por ordem de Pinochet e sob o comando do general Sergio Arellano, "acelerando" julgamentos sumários contra ex-seguidores do presidente Salvador Allende (socialista), que foi morto durante o golpe.
A decisão do juiz Guzman causou surpresa entre os advogados da defesa e da acusação.
Leia mais sobre o caso Pinochet na Folha Online
Pinochet é acusado por 75 mortes ocoridas em "caravana da morte"
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em Santiago
O ex-ditador do Chile, Augusto Pinochet, foi declarado réu como "autor intelectual" e "co-autor" dos crimes da "caravana da morte", uma tropa militar que sequestrou, executou e desapareceu com 75 presos políticos em outubro de 1973, pelo juiz Juan Guzmán, informou o advogado José Galeano, quem apresentou a causa.
O magistrado "poderia ordenar a prisão imediata" de Pinochet, declarou Eduardo Contreras, outro dos advogados dos familiares das vítimas.
Guzmán integra a Corte de Apelações de Santiago, que apresentou 186 processos criminais contra o ex-presidente por violações dos direitos humanos enquanto estava no poder (1973-90), entre os quais estão sete pelos delitos da "caravana".
A missão militar, integrada por membros do Exército, passou por cinco cidades do país por ordem de Pinochet e sob o comando do general Sergio Arellano, "acelerando" julgamentos sumários contra ex-seguidores do presidente Salvador Allende (socialista), que foi morto durante o golpe.
A decisão do juiz Guzman causou surpresa entre os advogados da defesa e da acusação.
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