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01/12/2000
-
22h40
da Reuters
em Madri
O juiz espanhol Baltasar Garzon, que não conseguiu processar o ex-ditador do Chile, Augusto Pinochet, comemorou a decisão de hoje da justiça chilena de prender e julgar Pinochet em seu país.
``Eu acho que todos precisam ficar satisfeitos com o fato de a lei estar sendo aplicada com imparcialidade'', disse Garzon à Rádio Nacional espanhola.
O juiz mais famoso da Espanha está pronto para ajudar a promotoria chilena em qualquer coisa, disse uma fonte próxima a Garzon.
Advogados ligados aos direitos humanos também aplaudiram a medida.
``É um passo positivo para a justiça universal e para os cidadãos do Chile afirmarem sua independência e sua habilidade em aplicar a lei ao maior criminoso da história do Chile'', disse Joan Garces, uma advogada espanhola.
Pinochet, de 85 anos, foi preso no Reino Unido em outubro de 1998 a pedido de Garzon, que quis que ele fosse levado à julgamento por tortura e outras acusações. Pinochet acabou escapando de ser processado na Espanha quando o Reino Unido o julgou incapaz, por condições mentais, de ser julgado.
Garces dá o crédito ao juiz Baltasar Garzon por ter dado o pontapé inicial nas investigações sobre Pinochet, assegurando a sua prisão. Garces foi o advogado principal entre uma equipe de ativistas de direitos humanos que auxiliaram Garzon nas investigações.
De acordo com um relatório oficial, 3.197 pessoas morreram ou desapareceram por causa de violências políticas durante o regime de Pinochet.
Leia mais sobre o caso Pinochet na Folha Online
Juiz espanhol comemora decisão chilena de julgar Pinochet
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em Madri
O juiz espanhol Baltasar Garzon, que não conseguiu processar o ex-ditador do Chile, Augusto Pinochet, comemorou a decisão de hoje da justiça chilena de prender e julgar Pinochet em seu país.
``Eu acho que todos precisam ficar satisfeitos com o fato de a lei estar sendo aplicada com imparcialidade'', disse Garzon à Rádio Nacional espanhola.
O juiz mais famoso da Espanha está pronto para ajudar a promotoria chilena em qualquer coisa, disse uma fonte próxima a Garzon.
Advogados ligados aos direitos humanos também aplaudiram a medida.
``É um passo positivo para a justiça universal e para os cidadãos do Chile afirmarem sua independência e sua habilidade em aplicar a lei ao maior criminoso da história do Chile'', disse Joan Garces, uma advogada espanhola.
Pinochet, de 85 anos, foi preso no Reino Unido em outubro de 1998 a pedido de Garzon, que quis que ele fosse levado à julgamento por tortura e outras acusações. Pinochet acabou escapando de ser processado na Espanha quando o Reino Unido o julgou incapaz, por condições mentais, de ser julgado.
Garces dá o crédito ao juiz Baltasar Garzon por ter dado o pontapé inicial nas investigações sobre Pinochet, assegurando a sua prisão. Garces foi o advogado principal entre uma equipe de ativistas de direitos humanos que auxiliaram Garzon nas investigações.
De acordo com um relatório oficial, 3.197 pessoas morreram ou desapareceram por causa de violências políticas durante o regime de Pinochet.
Leia mais sobre o caso Pinochet na Folha Online
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