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02/12/2000
-
10h27
da France Presse
em Madri
A ordem de julgar o ex-ditador Augusto Pinochet emitida pelo juiz chileno Juan Guzmán Tapia constitui uma excelente notícia para o Chile e para os direitos humanos, segundo publicou hoje a imprensa espanhola.
"O juiz Guzmán entra na História pela porta principal. É justo reconhecer que os que duvidaram um dia da capacidade do sistema judicial chileno e da força de suas instituições democráticas para obrigar Pinochet a responder por seus atos estavam enganados", publica o jornal "El Mundo".
O juiz Juan Guzmán Tapia abriu formalmente ontem um julgamento e decretou a detenção do ex-ditador chileno em uma decisão que surpreendeu o governo, os políticos e os comandos militares do país.
Estes últimos se reuniram a portas fechadas para analisar a situação, que o comandante-em-chefe das Forças Armadas, almirante Jorge Arancibia, qualificou de "preocupante".
O magistrado baseou sua determinação em antecedentes que situam Pinochet como "autor intelectual" dos crimes da "Caravana da Morte", uma comitiva militar que fuzilou e provocou o desaparecimento de 75 presos políticos em outubro de 1973, um mês depois do golpe que o manteve no poder por 17 anos.
Leia mais sobre o caso Pinochet na Folha Online
Imprensa espanhola elogia Justiça chilena por prisão de Pinochet
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em Madri
A ordem de julgar o ex-ditador Augusto Pinochet emitida pelo juiz chileno Juan Guzmán Tapia constitui uma excelente notícia para o Chile e para os direitos humanos, segundo publicou hoje a imprensa espanhola.
"O juiz Guzmán entra na História pela porta principal. É justo reconhecer que os que duvidaram um dia da capacidade do sistema judicial chileno e da força de suas instituições democráticas para obrigar Pinochet a responder por seus atos estavam enganados", publica o jornal "El Mundo".
O juiz Juan Guzmán Tapia abriu formalmente ontem um julgamento e decretou a detenção do ex-ditador chileno em uma decisão que surpreendeu o governo, os políticos e os comandos militares do país.
Estes últimos se reuniram a portas fechadas para analisar a situação, que o comandante-em-chefe das Forças Armadas, almirante Jorge Arancibia, qualificou de "preocupante".
O magistrado baseou sua determinação em antecedentes que situam Pinochet como "autor intelectual" dos crimes da "Caravana da Morte", uma comitiva militar que fuzilou e provocou o desaparecimento de 75 presos políticos em outubro de 1973, um mês depois do golpe que o manteve no poder por 17 anos.
Leia mais sobre o caso Pinochet na Folha Online
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