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05/12/2000
-
10h58
da Reuters
em Tallahassee (EUA)
Quatro semanas depois da eleição presidencial norte-americana, a batalha legal do democrata Al Gore para virar o jogo na Flórida contra o republicano George W. Bush está de volta à Suprema Corte do Estado, onde a corrida eleitoral deverá ser finalmente decidida.
Ontem Gore sofreu um golpe potencialmente mortal para suas esperanças quando o juiz N. Sanders Sauls rejeitou seu pedido para que fossem contados manualmente 14 mil votos de condados predominantemente democratas. Os votos não puderam ser contados mecanicamente.
A equipe de advogados de Gore, atual vice-presidente do país, afirma que entre esses 14 mil votos há um número suficiente para que o democrata vença a eleição na Flórida. Sauls discordou, afirmando não haver "uma prova estatística confiável" desse fato.
Os advogados apelaram imediatamente para a Suprema Corte do Estado. "Eles venceram, nós perdemos. Estamos apelando", disse David Boies, o principal advogado da equipe de Gore.
E o democrata assistia a seu tempo se esgotar. Os números finais da Flórida devem ser apresentados na próxima terça-feira (12) e, a menos que Bush deixe de ser o vencedor no Estado, o democrata terá perdido a eleição.
Vencendo na Flórida, onde mantém uma vantagem de 537 votos em um universo de 6 milhões segundo a última contagem, o republicano leva os 25 votos do Estado no Colégio Eleitoral, órgão responsável por escolher o presidente dos EUA. Com esses 25 votos, ultrapassa a marca do mínimo de 270 exigidos para vencer.
Os republicanos pareciam cada vez mais acostumados à idéia de que Bush se tornaria o 43º presidente dos EUA.
Hoje o republicano preparava-se para receber informações da CIA, agência de inteligência dos EUA, e pretendia encontrar-se com assessores que, provavelmente, integrariam seu governo.
A Suprema Corte dos EUA rejeitou se manifestar sobre o mérito da ação iniciada na Flórida pela equipe de Bush e determinou que a Suprema Corte da Flórida reexaminasse sua decisão de prorrogar prazos para que votos no Estado fossem recontados manualmente. Se a recontagem não for validada, a diferença em favor de Bush subirá para 930 votos.
Leia mais no especial Eleições nos EUA
Decisão sobre eleição dos EUA volta para Justiça da Flórida
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em Tallahassee (EUA)
Quatro semanas depois da eleição presidencial norte-americana, a batalha legal do democrata Al Gore para virar o jogo na Flórida contra o republicano George W. Bush está de volta à Suprema Corte do Estado, onde a corrida eleitoral deverá ser finalmente decidida.
Ontem Gore sofreu um golpe potencialmente mortal para suas esperanças quando o juiz N. Sanders Sauls rejeitou seu pedido para que fossem contados manualmente 14 mil votos de condados predominantemente democratas. Os votos não puderam ser contados mecanicamente.
A equipe de advogados de Gore, atual vice-presidente do país, afirma que entre esses 14 mil votos há um número suficiente para que o democrata vença a eleição na Flórida. Sauls discordou, afirmando não haver "uma prova estatística confiável" desse fato.
Os advogados apelaram imediatamente para a Suprema Corte do Estado. "Eles venceram, nós perdemos. Estamos apelando", disse David Boies, o principal advogado da equipe de Gore.
E o democrata assistia a seu tempo se esgotar. Os números finais da Flórida devem ser apresentados na próxima terça-feira (12) e, a menos que Bush deixe de ser o vencedor no Estado, o democrata terá perdido a eleição.
Vencendo na Flórida, onde mantém uma vantagem de 537 votos em um universo de 6 milhões segundo a última contagem, o republicano leva os 25 votos do Estado no Colégio Eleitoral, órgão responsável por escolher o presidente dos EUA. Com esses 25 votos, ultrapassa a marca do mínimo de 270 exigidos para vencer.
Os republicanos pareciam cada vez mais acostumados à idéia de que Bush se tornaria o 43º presidente dos EUA.
Hoje o republicano preparava-se para receber informações da CIA, agência de inteligência dos EUA, e pretendia encontrar-se com assessores que, provavelmente, integrariam seu governo.
A Suprema Corte dos EUA rejeitou se manifestar sobre o mérito da ação iniciada na Flórida pela equipe de Bush e determinou que a Suprema Corte da Flórida reexaminasse sua decisão de prorrogar prazos para que votos no Estado fossem recontados manualmente. Se a recontagem não for validada, a diferença em favor de Bush subirá para 930 votos.
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