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08/12/2000 - 10h25

Líderes da UE começam a discutir reformas estruturais

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da Reuters
em Nice (França)

Os líderes da União Européia (UE) darão início hoje às negociações sobre as reformas estruturais no bloco que visam impedir a paralisia de seus órgãos decisórios nos próximos dez anos, período durante o qual 13 novos membros devem ser aceitos na organização.

Os líderes, reunidos para uma cúpula de três dias em Nice (Sul da França) também devem se manifestar a respeito dos desentendimentos com os EUA em torno dos planos da Europa para criar uma força militar autônoma no continente. A UE garantiu que tal força não irá abalar a presença da Otan (aliança militar ocidental) na região.

Ontem a cúpula prometeu aos países candidatos a ingressar no bloco, pouco mais de dez, que as reformas estruturais estariam terminadas a tempo de recebê-los, conforme os prazos estipulados. Os primeiros novos membros devem entrar na UE em 2004 ou 2005. Mas, antes de chegar lá, os líderes do bloco devem superar as profundas diferenças que os separam quando o assunto são as reformas.

Os principais países co bloco (Alemanha, França, Reino Unido e Itália) desejam um poder de voto maior que o dos membros secundários. A Alemanha defende ter mais votos que qualquer dos outros três "grandes" devido ao aumento de sua população em consequência da unificação.

Também há diferenças sobre quais áreas devem ser legisladas por maioria, eliminando a possibilidade de vetos nacionais, e sobre a limitação do tamanho da Comissão Européia, o órgão executivo do bloco.

A Alemanha deu indícios de que poderia abrir mão do seu poder de veto em assuntos de imigração e de asilo político caso a UE concordasse em adotar uma política conjunta nessas áreas.

A França deseja manter seu poder de veto sobre decisões que afetam os serviços financeiros e a indústria do entretenimento. O Reino Unido pretende preservar seu poder de veto para as áreas fiscal, de seguridade social, defesa, mudanças no tratado e aumento nas verbas do bloco.
 

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