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09/12/2000
-
15h36
da Reuters
em Nice (França)
Esta não é uma boa semana para visitar Nice, nem para morrer lá. Com o desembarque na cidade que reúne a cúpula da UE (União Européia) de dezenas de milhares de manifestantes, a capital da Riviera Francesa esconde suas prendas atrás de barreiras de segurança e filas de policiais.
A segurança para a cúpula iniciada na quinta-feira (7) mostra-se tão intensa que os vãos no centro de conferência de Acrópoles, onde os líderes do continente irão se reunir, foram tampados.
Até mesmo os funerais revelam-se uma dor de cabeça para os moradores de Nice. O jornal Nice-Matin, da cidade, afirmou na terça-feira (5) que dez igrejas nas proximidades da cúpula haviam sido proibidas pelas autoridades de realizar funerais.
``Não é todo dia que se recebem 30 chefes de governo e de Estado'', disse o prefeito de Nice, Jean-René Garnier, justificando os transtornos provocados à população dessa cidade turística.
``Escapo para Nice ao menos duas vezes por ano a fim de fugir das pressões da vida em Paris'', disse Nicole Notat, chefe do sindicato CFDT e uma das organizadoras dos protestos ocorridos na cidade. Os manifestantes criticam a carta de direitos humanos adotada pela UE, considerada pouco eficiente. Muitos, ainda, opõem-se à globalização.
"Esta é uma cidade na qual se unem o sol, o mar e o calor. Desta vez, porém, tenho outras preocupações", acrescentou.
O prefeito da cidade garantiu, porém, que a cúpula deve ser vantajosa para seus governados.
O mês de dezembro, de todo modo, é o pior do ano para a indústria do turismo de Nice. ``Mesmo os menores hotéis estão cheios'', disse Garnier.
Cúpula da Europa movimenta cidade da Riviera francesa
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em Nice (França)
Esta não é uma boa semana para visitar Nice, nem para morrer lá. Com o desembarque na cidade que reúne a cúpula da UE (União Européia) de dezenas de milhares de manifestantes, a capital da Riviera Francesa esconde suas prendas atrás de barreiras de segurança e filas de policiais.
A segurança para a cúpula iniciada na quinta-feira (7) mostra-se tão intensa que os vãos no centro de conferência de Acrópoles, onde os líderes do continente irão se reunir, foram tampados.
Até mesmo os funerais revelam-se uma dor de cabeça para os moradores de Nice. O jornal Nice-Matin, da cidade, afirmou na terça-feira (5) que dez igrejas nas proximidades da cúpula haviam sido proibidas pelas autoridades de realizar funerais.
``Não é todo dia que se recebem 30 chefes de governo e de Estado'', disse o prefeito de Nice, Jean-René Garnier, justificando os transtornos provocados à população dessa cidade turística.
``Escapo para Nice ao menos duas vezes por ano a fim de fugir das pressões da vida em Paris'', disse Nicole Notat, chefe do sindicato CFDT e uma das organizadoras dos protestos ocorridos na cidade. Os manifestantes criticam a carta de direitos humanos adotada pela UE, considerada pouco eficiente. Muitos, ainda, opõem-se à globalização.
"Esta é uma cidade na qual se unem o sol, o mar e o calor. Desta vez, porém, tenho outras preocupações", acrescentou.
O prefeito da cidade garantiu, porém, que a cúpula deve ser vantajosa para seus governados.
O mês de dezembro, de todo modo, é o pior do ano para a indústria do turismo de Nice. ``Mesmo os menores hotéis estão cheios'', disse Garnier.
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