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11/12/2000
-
19h10
da Reuters
em Austin (EUA)
O republicano George W. Bush, com seu futuro político nas mãos da Suprema Corte dos Estados Unidos, manteve hoje suas "emoções sob controle", quando nove juízes ouviram as alegações no caso que decidirá se ele será o próximo presidente dos EUA.
Ao deixar seu gabinete no governo do Texas, o governador disse que se sentia calmo. Contou que falou com seus advogados, que, segundo ele, estavam "cautelosamente otimistas".
``Se eles estão, eu estou'', disse. ``Acho que ninguém sabe ainda'', completou. Questionado se estava nervoso, Bush respondeu. "Sinto-me muito calmo sobre isso". ``Estou mantendo minhas emoções sob controle'', disse Bush.
A audiência acontece 34 dias depois do dia da eleição. Caso a decisão seja favorável a Bush, ele ganhará os 25 votos da Flórida no Colégio Eleitoral necessários para que chegue à Casa Branca.
Entre os nove juízes, cinco são da linha conservadora e quatro da liberal.
Bush recusou-se a dizer se aceitará a volta da recontagem manual dos votos, como pediram os advogados do candidato democrata Al Gore.
``Farei um comunicado uma vez que a decisão da Suprema Corte estiver determinada e veremos o que acontecerá'', disse.
Bush começou seu dia com uma reunião de segurança de rotina na mansão do governo. Falou com James Baker, ex-secretário de Estado que lidera sua equipe legal na Flórida, e com Dick Cheney, candidato a vice-presidente em sua chapa e chefe de sua equipe de transição em Washington.
Também encontrou-se com Andrew Card, encarregado de formar a equipe que trabalhará no gabinete presidencial.
``Tenho certeza que receberei muitas ligações hoje'', disse Bush, que afirmou que ligaria também para seu pai, o ex-presidente George Bush, submetido a uma cirurgia na semana passada. ``Vou pedir conselhos jurídicos'', disse Bush.
Bush tem sido descrito por seus assessores como uma ``rocha'' durante a batalha jurídica na Flórida.
Leia mais no especial Eleições nos EUA
Bush mantém-se "cautelosamente otimista'' após audiência
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em Austin (EUA)
O republicano George W. Bush, com seu futuro político nas mãos da Suprema Corte dos Estados Unidos, manteve hoje suas "emoções sob controle", quando nove juízes ouviram as alegações no caso que decidirá se ele será o próximo presidente dos EUA.
Ao deixar seu gabinete no governo do Texas, o governador disse que se sentia calmo. Contou que falou com seus advogados, que, segundo ele, estavam "cautelosamente otimistas".
``Se eles estão, eu estou'', disse. ``Acho que ninguém sabe ainda'', completou. Questionado se estava nervoso, Bush respondeu. "Sinto-me muito calmo sobre isso". ``Estou mantendo minhas emoções sob controle'', disse Bush.
A audiência acontece 34 dias depois do dia da eleição. Caso a decisão seja favorável a Bush, ele ganhará os 25 votos da Flórida no Colégio Eleitoral necessários para que chegue à Casa Branca.
Entre os nove juízes, cinco são da linha conservadora e quatro da liberal.
Bush recusou-se a dizer se aceitará a volta da recontagem manual dos votos, como pediram os advogados do candidato democrata Al Gore.
``Farei um comunicado uma vez que a decisão da Suprema Corte estiver determinada e veremos o que acontecerá'', disse.
Bush começou seu dia com uma reunião de segurança de rotina na mansão do governo. Falou com James Baker, ex-secretário de Estado que lidera sua equipe legal na Flórida, e com Dick Cheney, candidato a vice-presidente em sua chapa e chefe de sua equipe de transição em Washington.
Também encontrou-se com Andrew Card, encarregado de formar a equipe que trabalhará no gabinete presidencial.
``Tenho certeza que receberei muitas ligações hoje'', disse Bush, que afirmou que ligaria também para seu pai, o ex-presidente George Bush, submetido a uma cirurgia na semana passada. ``Vou pedir conselhos jurídicos'', disse Bush.
Bush tem sido descrito por seus assessores como uma ``rocha'' durante a batalha jurídica na Flórida.
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