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11/12/2000
-
21h42
da France Presse
em Nova York
A organização norte-americana de defesa dos direitos humanos HRW (Human Rights Watch) comemorou hoje, em Nova York, a ordem de prisão decretada no sábado (9) contra o ex-ditador do Paraguai, Alfredo Stroessner, exilado em Brasília.
A ordem de prisão que visa a extradição de Stroessner e de seu ex-ministro do Interior, Sabino Augusto Montanaro, exilado em Honduras, foi decretada pelo juiz paraguaio Rubén Darío Frutos.
"Como o caso Pinochet, o esforço para processar Stroessner e Montanaro é uma prova do crescente consenso internacional de que os responsáveis por violações dos direitos humanos não devem escapar do castigo", afirmou José Miguel Vivanco, diretor do departamento América do HRW.
O ex-homem forte do Paraguai entre 1954 e 1989 e seu ex-braço direito, exilados desde a queda da ditadura em fevereiro de 1989, são acusados, no processo investigado por Frutos, pelo desaparecimento do médico Agustín Goiburú, preso político que sumiu na década de 70.
HRW destacou que "conceder refúgio a um funcionário que supostamente perpetrou graves violações dos direitos humanos vai contra os princípios básicos da lei de asilo", que recusa dar abrigo aos que violam os direitos humanos.
Stroessner e Montanaro são processados por outra dezenas de casos de mortos e desaparecidos em tempos da chamada Operação Condor, um programa de troca de prisioneiros políticos entre as ditaduras do Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Paraguai e Bolívia.
ONG de direitos humanos acredita que Stroessner será punido
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em Nova York
A organização norte-americana de defesa dos direitos humanos HRW (Human Rights Watch) comemorou hoje, em Nova York, a ordem de prisão decretada no sábado (9) contra o ex-ditador do Paraguai, Alfredo Stroessner, exilado em Brasília.
A ordem de prisão que visa a extradição de Stroessner e de seu ex-ministro do Interior, Sabino Augusto Montanaro, exilado em Honduras, foi decretada pelo juiz paraguaio Rubén Darío Frutos.
"Como o caso Pinochet, o esforço para processar Stroessner e Montanaro é uma prova do crescente consenso internacional de que os responsáveis por violações dos direitos humanos não devem escapar do castigo", afirmou José Miguel Vivanco, diretor do departamento América do HRW.
O ex-homem forte do Paraguai entre 1954 e 1989 e seu ex-braço direito, exilados desde a queda da ditadura em fevereiro de 1989, são acusados, no processo investigado por Frutos, pelo desaparecimento do médico Agustín Goiburú, preso político que sumiu na década de 70.
HRW destacou que "conceder refúgio a um funcionário que supostamente perpetrou graves violações dos direitos humanos vai contra os princípios básicos da lei de asilo", que recusa dar abrigo aos que violam os direitos humanos.
Stroessner e Montanaro são processados por outra dezenas de casos de mortos e desaparecidos em tempos da chamada Operação Condor, um programa de troca de prisioneiros políticos entre as ditaduras do Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Paraguai e Bolívia.
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