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12/12/2000
-
01h32
da France Presse
em Tóquio
O ex-presidente peruano Alberto Fujimori tem nacionalidade japonesa, declarou nesta terça-feira o Ministério da Justiça japonês, que abre assim as possibilidades de uma estadia ilimitada do ex-presidente refugiado no Japão, apesar das pressões existentes para que retorne a Lima.
"Confirmamos que o sr. Fujimori tem nacionalidade japonesa", disse à AFP um porta-voz do ministério da Justiça, que não quis se identificar. "Notificamos ontem ao ministério das Relações Exteriores", informou o funcionário.
"Confirmamos dois pontos principais: ele possui nacionalidade japonesa, e nunca renunciou a ela."
Fujimori disse à AFP na sexta-feira que espera contar com sua nacionalidade japonesa para escapar da "perseguição" da oposição no Peru.
O ex-presidente peruano é tema de investigação no Congresso peruano, devido às ações escusas do ex-chefe dos serviços peruanos de inteligência e braço direito do ex-presidente, Vladimiro Monteisnos, que está foragido.
David Waissman, presidente da comissão do Congresso peruano que investiga o ex-assessor Vladimiro Montesinos, quer que Fujimori deponha no Congresso para informar o que sabia sobre o enriquecimento ilícito de Montesinos durante os pouco mais de 10 anos em que o teve como assessor de inteligência.
Waissman planeja expedir uma ordem de captura internacional para que
Fujimori deponha, mas a lei japonesa não permite a extradição de cidadãos japoneses.
Fujimori renunciou no dia 19 de Novembro, com uma carta enviada por fax de Tóquio, onde chegou depois de participar do encontro Ásia-Pacífico em Brunei.
Mas os congressistas peruanos votaram pela destituição de Fujimori no dia 21 de novembro, alegando "incapacidade moral", em vez de aceitar a renúncia.
Desta forma, Fujimori fica incapacitado, pelas leis peruanas, de concorrer a outro cargo politico.
Ministério declara que Fujimori tem nacionalidade japonesa
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em Tóquio
O ex-presidente peruano Alberto Fujimori tem nacionalidade japonesa, declarou nesta terça-feira o Ministério da Justiça japonês, que abre assim as possibilidades de uma estadia ilimitada do ex-presidente refugiado no Japão, apesar das pressões existentes para que retorne a Lima.
"Confirmamos que o sr. Fujimori tem nacionalidade japonesa", disse à AFP um porta-voz do ministério da Justiça, que não quis se identificar. "Notificamos ontem ao ministério das Relações Exteriores", informou o funcionário.
"Confirmamos dois pontos principais: ele possui nacionalidade japonesa, e nunca renunciou a ela."
Fujimori disse à AFP na sexta-feira que espera contar com sua nacionalidade japonesa para escapar da "perseguição" da oposição no Peru.
O ex-presidente peruano é tema de investigação no Congresso peruano, devido às ações escusas do ex-chefe dos serviços peruanos de inteligência e braço direito do ex-presidente, Vladimiro Monteisnos, que está foragido.
David Waissman, presidente da comissão do Congresso peruano que investiga o ex-assessor Vladimiro Montesinos, quer que Fujimori deponha no Congresso para informar o que sabia sobre o enriquecimento ilícito de Montesinos durante os pouco mais de 10 anos em que o teve como assessor de inteligência.
Waissman planeja expedir uma ordem de captura internacional para que
Fujimori deponha, mas a lei japonesa não permite a extradição de cidadãos japoneses.
Fujimori renunciou no dia 19 de Novembro, com uma carta enviada por fax de Tóquio, onde chegou depois de participar do encontro Ásia-Pacífico em Brunei.
Mas os congressistas peruanos votaram pela destituição de Fujimori no dia 21 de novembro, alegando "incapacidade moral", em vez de aceitar a renúncia.
Desta forma, Fujimori fica incapacitado, pelas leis peruanas, de concorrer a outro cargo politico.
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