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12/12/2000
-
16h20
da AP
em Washington
Os votos dos magistrados Anthony Kennedy e Sandra Day O'Connor da Corte Suprema federal serão os decisivos na disputa eleitoral dos Estados Unidos.
Kennedy e O'Connor formularam ontem as perguntas iniciais na audiência do caso apresentado pelo candidato presidencial republicano George W. Bush contra o democrata Al Gore perante a Corte Suprema federal.
Os dois magistrados, nomeados pelo ex-presidente Ronald Reagan, se juntaram previamente aos três membros mais conservadores da corte para admitir a apresentação do caso novamente diante do supremo tribunal federal.
Essa posição representou uma vitória importante para Bush. Mas agora que seus votos são o equivalente a entregar a Bush as chaves da Casa Branca, não há garantia alguma de que nem Kennedy nem O'Connor votarão da mesma maneira na sentença definitiva.
"Kennedy e O'Connor são os magistrados que têm mais probabilidades de passar para a posição de Gore", disse Stephen Gillers, professor da Universidade de Nova Iorque, que não excluiu uma mudança de posição por parte do presidente do supremo tribunal,William Rehnquist.
A Corte Suprema decidiu suspender a recontagem manual de votos
da Flórida por uma decisão de 5 votos a 4, em um voto dividido segundo os campos ideológicos, se não diretamente partidários, do supremo tribunal do país.
Os cinco da maioria foram nomeados por presidentes republicanos, enquanto que, dos quatro votos dissidentes, dois foram nomeados por republicanos e outros dois pelo presidente Bill Clinton.
Kennedy começou ontem a sessão com uma pergunta difícil para o advogado de Bush, Theodore Olson.
"Você pode começar nos dizendo qual é nossa jurisdição federal?", perguntou Kennedy. "Qual é o papel federal neste caso?"
Em outras palavras: por que deve se envolver a Corte Suprema em uma disputa entre os poderes da Flórida? O'Connor o seguiu com uma pergunta sobre o alcance de uma revisão da Corte Suprema sobre uma decisão de um juiz da Flórida.
"Tenho o mesmo problema que tem ao que parece o juiz Kennedy", disse O'Connor em uma das perguntas a Olson.
O'Connor e Kennedy serão os votos decisivos na Corte Suprema
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em Washington
Os votos dos magistrados Anthony Kennedy e Sandra Day O'Connor da Corte Suprema federal serão os decisivos na disputa eleitoral dos Estados Unidos.
Kennedy e O'Connor formularam ontem as perguntas iniciais na audiência do caso apresentado pelo candidato presidencial republicano George W. Bush contra o democrata Al Gore perante a Corte Suprema federal.
Os dois magistrados, nomeados pelo ex-presidente Ronald Reagan, se juntaram previamente aos três membros mais conservadores da corte para admitir a apresentação do caso novamente diante do supremo tribunal federal.
Essa posição representou uma vitória importante para Bush. Mas agora que seus votos são o equivalente a entregar a Bush as chaves da Casa Branca, não há garantia alguma de que nem Kennedy nem O'Connor votarão da mesma maneira na sentença definitiva.
"Kennedy e O'Connor são os magistrados que têm mais probabilidades de passar para a posição de Gore", disse Stephen Gillers, professor da Universidade de Nova Iorque, que não excluiu uma mudança de posição por parte do presidente do supremo tribunal,William Rehnquist.
A Corte Suprema decidiu suspender a recontagem manual de votos
da Flórida por uma decisão de 5 votos a 4, em um voto dividido segundo os campos ideológicos, se não diretamente partidários, do supremo tribunal do país.
Os cinco da maioria foram nomeados por presidentes republicanos, enquanto que, dos quatro votos dissidentes, dois foram nomeados por republicanos e outros dois pelo presidente Bill Clinton.
Kennedy começou ontem a sessão com uma pergunta difícil para o advogado de Bush, Theodore Olson.
"Você pode começar nos dizendo qual é nossa jurisdição federal?", perguntou Kennedy. "Qual é o papel federal neste caso?"
Em outras palavras: por que deve se envolver a Corte Suprema em uma disputa entre os poderes da Flórida? O'Connor o seguiu com uma pergunta sobre o alcance de uma revisão da Corte Suprema sobre uma decisão de um juiz da Flórida.
"Tenho o mesmo problema que tem ao que parece o juiz Kennedy", disse O'Connor em uma das perguntas a Olson.
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