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12/12/2000
-
17h31
da France Presse
em Roma
O novo prefeito eleito de Porto Alegre, Tarso Genro, que assumirá em janeiro, apresentou hoje em Roma o Foro Social Mundial (FSM) que acontecerá nessa cidade brasileira de 25 a 30 de janeiro de 2001, e que recebeu a adesão de mais de cem associações e movimentos políticos italianos.
O chefe executivo da capital do Rio Grande do Sul veio para a Itália a convite, para uma estada entre os dias oito e 15 de dezembro com objetivo de promover o FSM, que se opõe ao célebre Foro Econômico Mundial de Davos, que acontecerá na mesma data na prospera estação de esqui suíça.
"Estou aqui como representante de um projeto político, para recordar que o entrelaçamento econômico do mundo não é novidade, e que o que chamam de globalização agora é a integração econômica orientada do capital financeiro", disse.
O Foro, que tem apoio de vários movimentos populares brasileiros, como o Movimento dos Sem Terra; a ONG Comissão Brasileira de Justiça e Paz e a Central Única dos Trabalhadores, servirá de "novo espaço para a reflexão e organização de todos aqueles que se opõem as políticas neoliberais".
A cidade de Porto Alegre, que há 12 anos é governada por prefeitos do Partido dos Trabalhadores (PT, esquerda), quer se converter em símbolo e plataforma para a idéia de que "outro mundo é possível. Vamos construí-lo juntos", é o lema do encontro.
"Não terá um caráter deliberatório, nem se discutirá sobre vírgulas ou pontos num documento final", disse o prefeito, que antes de tudo define o encontro como o início de um processo de reflexão comum, que se repetirá a cada ano, coincidindo sempre com o Foro de Davos, aonde vão os chefes das finanças do mundo.
"Nós damos prioridade ao desenvolvimento humano para acabar com o domínio dos mercados financeiros nas relações internacionais', garantiu o prefeito, que está reunido na Itália com dirigentes dos Democráticos das Esquerdas (DS), atual governo, dos Verdes e movimentos independentes como Arci Cultura e El Mainifiesto, que aderiram à iniciativa.
No resto do mundo, o Foro recebeu a adesão de importantes personalidades, entre elas a da presidente da associação France-Liberté, Danielle Mitterrand; do escritor uruguaio, Eduardo Galeano; da moçambicana Graca Machel; do economista egípcio, Samir Amin; do Nobel português, José Saramago, além de numerosos líderes, artistas e dirigentes latino-americanos, entre eles Tabaré Vázquez, da Frente Ampla do Uruguai e Víctor de Gennaro, da Central de Trabalhadores Argentinos.
Prefeito de Porto Alegre promove Foro Social Mundial na Itália
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em Roma
O novo prefeito eleito de Porto Alegre, Tarso Genro, que assumirá em janeiro, apresentou hoje em Roma o Foro Social Mundial (FSM) que acontecerá nessa cidade brasileira de 25 a 30 de janeiro de 2001, e que recebeu a adesão de mais de cem associações e movimentos políticos italianos.
O chefe executivo da capital do Rio Grande do Sul veio para a Itália a convite, para uma estada entre os dias oito e 15 de dezembro com objetivo de promover o FSM, que se opõe ao célebre Foro Econômico Mundial de Davos, que acontecerá na mesma data na prospera estação de esqui suíça.
"Estou aqui como representante de um projeto político, para recordar que o entrelaçamento econômico do mundo não é novidade, e que o que chamam de globalização agora é a integração econômica orientada do capital financeiro", disse.
O Foro, que tem apoio de vários movimentos populares brasileiros, como o Movimento dos Sem Terra; a ONG Comissão Brasileira de Justiça e Paz e a Central Única dos Trabalhadores, servirá de "novo espaço para a reflexão e organização de todos aqueles que se opõem as políticas neoliberais".
A cidade de Porto Alegre, que há 12 anos é governada por prefeitos do Partido dos Trabalhadores (PT, esquerda), quer se converter em símbolo e plataforma para a idéia de que "outro mundo é possível. Vamos construí-lo juntos", é o lema do encontro.
"Não terá um caráter deliberatório, nem se discutirá sobre vírgulas ou pontos num documento final", disse o prefeito, que antes de tudo define o encontro como o início de um processo de reflexão comum, que se repetirá a cada ano, coincidindo sempre com o Foro de Davos, aonde vão os chefes das finanças do mundo.
"Nós damos prioridade ao desenvolvimento humano para acabar com o domínio dos mercados financeiros nas relações internacionais', garantiu o prefeito, que está reunido na Itália com dirigentes dos Democráticos das Esquerdas (DS), atual governo, dos Verdes e movimentos independentes como Arci Cultura e El Mainifiesto, que aderiram à iniciativa.
No resto do mundo, o Foro recebeu a adesão de importantes personalidades, entre elas a da presidente da associação France-Liberté, Danielle Mitterrand; do escritor uruguaio, Eduardo Galeano; da moçambicana Graca Machel; do economista egípcio, Samir Amin; do Nobel português, José Saramago, além de numerosos líderes, artistas e dirigentes latino-americanos, entre eles Tabaré Vázquez, da Frente Ampla do Uruguai e Víctor de Gennaro, da Central de Trabalhadores Argentinos.
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