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13/12/2000
-
20h24
da Reuters
em Roma
O Vaticano defendeu na quarta-feira a decisão de receber o líder direitista austríaco Joerg Haider em audiência com o papa João Paulo 2º. Ao mesmo tempo, o governo italiano disse que poderá declarar Haider "persona non grata".
Tanto o Vaticano quanto o governo italiano vêm recebendo críticas por causa da visita, principalmente de grupos de esquerda, associações de veteranos da Segunda Guerra, judeus e homossexuais.
"A visita de Haider é um passo atrás porque legitimiza um político que faz da xenofobia e do racismo sua plataforma", diz comunicado de dois grupos judaicos de Roma.
Haider lidera uma delegação da província austríaca que governador, Caríntia, que neste ano presenteou o Vaticano com um pinheiro que serve de árvore de Natal na praça de São Pedro.
O porta-voz do Vaticano, Joaquin Navarro-Valls, disse aos repórteres que todos os anos o papa recebe autoridades civis e religiosas da região que fornece a árvore.
"O Papa concederá uma audiência à delegação de Caríntia, que doou a árvore de Natal, e nela estão incluídas autoridades civis e religiosas, o governador Joerg Haider e o bispo de Gurk, Egon Kapellaria", disse.
O papa já recebeu Haider, que é católico romano, e sua família em uma audiência particular em 1993. A audiência da delegação está marcada para sábado (16).
Em Viena, a agência de notícias Ansa informou que Haider disse que sua delegação está indo ao Vaticano como "anjos da paz".
O ministro do Exterior da Itália, Lamberto Dini, disse à Radio Anch'io que o governo pode declarar Haider "persona non grata", o que deixaria margem para impedir que ele entrasse em território italiano.
"Podemos dizer que não gostamos dele, mas na Europa aceitamos a livre movimentação das pessoas", disse Dini.
Haider é a figura mais influente do Partido da Liberdade, de ultradireita, que em fevereiro formou a coalizão de governo com o Partido do Povo.
Vaticano confirma audiência do papa com Haider
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em Roma
O Vaticano defendeu na quarta-feira a decisão de receber o líder direitista austríaco Joerg Haider em audiência com o papa João Paulo 2º. Ao mesmo tempo, o governo italiano disse que poderá declarar Haider "persona non grata".
Tanto o Vaticano quanto o governo italiano vêm recebendo críticas por causa da visita, principalmente de grupos de esquerda, associações de veteranos da Segunda Guerra, judeus e homossexuais.
"A visita de Haider é um passo atrás porque legitimiza um político que faz da xenofobia e do racismo sua plataforma", diz comunicado de dois grupos judaicos de Roma.
Haider lidera uma delegação da província austríaca que governador, Caríntia, que neste ano presenteou o Vaticano com um pinheiro que serve de árvore de Natal na praça de São Pedro.
O porta-voz do Vaticano, Joaquin Navarro-Valls, disse aos repórteres que todos os anos o papa recebe autoridades civis e religiosas da região que fornece a árvore.
"O Papa concederá uma audiência à delegação de Caríntia, que doou a árvore de Natal, e nela estão incluídas autoridades civis e religiosas, o governador Joerg Haider e o bispo de Gurk, Egon Kapellaria", disse.
O papa já recebeu Haider, que é católico romano, e sua família em uma audiência particular em 1993. A audiência da delegação está marcada para sábado (16).
Em Viena, a agência de notícias Ansa informou que Haider disse que sua delegação está indo ao Vaticano como "anjos da paz".
O ministro do Exterior da Itália, Lamberto Dini, disse à Radio Anch'io que o governo pode declarar Haider "persona non grata", o que deixaria margem para impedir que ele entrasse em território italiano.
"Podemos dizer que não gostamos dele, mas na Europa aceitamos a livre movimentação das pessoas", disse Dini.
Haider é a figura mais influente do Partido da Liberdade, de ultradireita, que em fevereiro formou a coalizão de governo com o Partido do Povo.
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