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13/12/2000
-
20h45
da France Presse
em Lima
Um grupo de manifestantes queimou hoje uma bandeira do Japão e pediu diante da embaixada nipônica em Lima a entrega do ex-presidente peruano Alberto Fujimori, que está nesse país depois de renunciar ao cargo.
As autoridades de Tóquio confirmaram que ele possui nacionalidade japonesa.
Aos gritos de "Japão devolva o ladrão!" e "Se não devolverem haverá revolução!", quase 30 pessoas foram às ruas, anunciando que a partir de amanhã farão uma vigília em frente ao prédio da sede diplomática para pressionar as autoridades japonesas a colocarem Fujimori à disposição da justiça no Peru.
A polícia protegeu a embaixada, localizada no distrito de Jesús María. Alguns manifestantes, que também queimaram pneus, se identificaram como integrantes da chamada 'trincheira de combate' do partido Peru Possível, do ex-candidato presidencial Alejandro Toledo e, outros, como trabalhadores portuários.
A informação oficial de Tóquio de ontem, que reconheceu a nacionalidade japonesa de Fujimori (62 anos) causou entre os peruanos reações de surpresa, indignação e vergonha. O ex-presidente é acusado agora de ter usurpado a presidência convertendo o Peru em "prefeitura japonesa durante dez anos".
Fujimori vem sendo objeto de várias investigações por parte da justiça e do Congresso peruanos sob a suspeita de suposta cumplicidade ou negligência em relação ao ex-assessor de inteligência, Vladimiro Montesinos, cabeça de uma rede de durante os 10 anos de governo do ex-mandatario.
Fujimori renunciou, a partir do Japão, à Presidência peruana, mas o Congresso da República declarou vago o cargo "por incapacidade moral".
Manifestantes queimam bandeira japonesa e pedem entrega de Fujimori
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em Lima
Um grupo de manifestantes queimou hoje uma bandeira do Japão e pediu diante da embaixada nipônica em Lima a entrega do ex-presidente peruano Alberto Fujimori, que está nesse país depois de renunciar ao cargo.
As autoridades de Tóquio confirmaram que ele possui nacionalidade japonesa.
Aos gritos de "Japão devolva o ladrão!" e "Se não devolverem haverá revolução!", quase 30 pessoas foram às ruas, anunciando que a partir de amanhã farão uma vigília em frente ao prédio da sede diplomática para pressionar as autoridades japonesas a colocarem Fujimori à disposição da justiça no Peru.
A polícia protegeu a embaixada, localizada no distrito de Jesús María. Alguns manifestantes, que também queimaram pneus, se identificaram como integrantes da chamada 'trincheira de combate' do partido Peru Possível, do ex-candidato presidencial Alejandro Toledo e, outros, como trabalhadores portuários.
A informação oficial de Tóquio de ontem, que reconheceu a nacionalidade japonesa de Fujimori (62 anos) causou entre os peruanos reações de surpresa, indignação e vergonha. O ex-presidente é acusado agora de ter usurpado a presidência convertendo o Peru em "prefeitura japonesa durante dez anos".
Fujimori vem sendo objeto de várias investigações por parte da justiça e do Congresso peruanos sob a suspeita de suposta cumplicidade ou negligência em relação ao ex-assessor de inteligência, Vladimiro Montesinos, cabeça de uma rede de durante os 10 anos de governo do ex-mandatario.
Fujimori renunciou, a partir do Japão, à Presidência peruana, mas o Congresso da República declarou vago o cargo "por incapacidade moral".
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