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14/12/2000
-
11h25
da France Presse
em Pequim
A China recebeu hoje com prudência o anúncio da eleição de George W. Bush à Presidência dos Estados Unidos, esperando que este reavalie suas posições sobre questões cruciais como a independência de Taiwan e o projeto de escudo antimísseis (NMD).
"Pequim adotará, em um primeiro instante, uma atitude muito prudente, esperando ver em que ficarão as críticas mais contundentes feitas por Bush contra a China durante sua campanha eleitoral", explicou um diplomata ocidental.
O presidente eleito classificou a China de "adversário estratégico", estimando que pode "provocar medo no exterior e, ao mesmo tempo, ser deprimente internamente".
Em um telegrama de felicitações enviado hoje a Bush, o presidente chinês Jiang Zemin declarou-se "disposto a cooperar" com ele para promover um "desenvolvimento saudável e estável" das relações sino-americanas.
Mas também enfatizou que esse desenvolvimento deve ser feito com base nos acordos assinados entre os dois países no passado, nos quais Washington comprometeu-se a reconhecer a soberania de Pequim sobre Taiwan e limitar progressivamente suas vendas de armas à ilha.
Para a maioria dos analistas indagados, a China espera, no entanto, que o pragmatismo termine por impor-se a Bush, como aconteceu com seu predecessor Bill Clinton, que denunciou os "tiranos de Pequim" durante sua campanha eleitoral de 1992, antes de receber o presidente chinês com grande pompa em Washington, em 1997.
Leia mais no especial Eleições nos EUA
China opta pela prudência e espera que Bush reavalie pontos de vista
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em Pequim
A China recebeu hoje com prudência o anúncio da eleição de George W. Bush à Presidência dos Estados Unidos, esperando que este reavalie suas posições sobre questões cruciais como a independência de Taiwan e o projeto de escudo antimísseis (NMD).
"Pequim adotará, em um primeiro instante, uma atitude muito prudente, esperando ver em que ficarão as críticas mais contundentes feitas por Bush contra a China durante sua campanha eleitoral", explicou um diplomata ocidental.
O presidente eleito classificou a China de "adversário estratégico", estimando que pode "provocar medo no exterior e, ao mesmo tempo, ser deprimente internamente".
Em um telegrama de felicitações enviado hoje a Bush, o presidente chinês Jiang Zemin declarou-se "disposto a cooperar" com ele para promover um "desenvolvimento saudável e estável" das relações sino-americanas.
Mas também enfatizou que esse desenvolvimento deve ser feito com base nos acordos assinados entre os dois países no passado, nos quais Washington comprometeu-se a reconhecer a soberania de Pequim sobre Taiwan e limitar progressivamente suas vendas de armas à ilha.
Para a maioria dos analistas indagados, a China espera, no entanto, que o pragmatismo termine por impor-se a Bush, como aconteceu com seu predecessor Bill Clinton, que denunciou os "tiranos de Pequim" durante sua campanha eleitoral de 1992, antes de receber o presidente chinês com grande pompa em Washington, em 1997.
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