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14/12/2000
-
11h37
da Reuters
em Bruxelas (Bélgica)
O programa de política externa apresentado no site do presidente eleito dos EUA, George W. Bush, destaca o nome de vários países de interesse para o dirigente. Mas nenhum deles está nos Bálcãs, e isso parece preocupar os aliados dos EUA na Otan (aliança militar ocidental).
Bush cita a Rússia e a China como pontos de preocupação, assim como Taiwan, Coréia, Japão, Paquistão, o Pacífico, o Golfo Pérsico e a Tchetchênia. O programa, porém, nem mesmo menciona a Bósnia, onde a Otan realizou em 1995 a primeira ofensiva militar de sua existência, ou Kosovo, onde a organização envolveu-se em 1999 em sua primeira guerra.
A Otan lidera atualmente uma força de paz de 65 mil homens nos Bálcãs e deve continuar lá por alguns anos. Essa é de longe a maior e mais ambiciosa operação da história da aliança militar.
O relatório diário da Otan, de duas páginas, chamado "Últimas Notícias", e que informa aos 19 países-membros os dados mais recentes sobre assuntos de interesse, apresenta frequentemente vários indicadores relacionados com a região.
O estreito de Taiwan, por outro lado, está ausente do relatório da Otan e de seu centro de atuação, tanto política como geograficamente.
E, em meio aos debates nos EUA sobre a manutenção da custosa capacidade de atuar em duas frentes simultaneamente, seu novo líder pode achar aconselhável uma nova divisão de trabalho, que deixaria as crises na Europa a cargo do próprio continente.
Bush irá assumir a condução das forças de segurança do Ocidente, como fizeram todos os presidente norte-americanos desde 1945. E os quatro anos de mandato de Bush irá coincidir com a criação da Força de Ação Rápida da Europa, uma medida que poderia afastar os EUA da Otan.
Resta a Bush avaliar sua estratégia de atuação na Europa e a condução da aliança militar ocidental.
Leia mais no especial Eleições nos EUA
Site de Bush não cita os Bálcãs como alvo de atuação internacional
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em Bruxelas (Bélgica)
O programa de política externa apresentado no site do presidente eleito dos EUA, George W. Bush, destaca o nome de vários países de interesse para o dirigente. Mas nenhum deles está nos Bálcãs, e isso parece preocupar os aliados dos EUA na Otan (aliança militar ocidental).
Bush cita a Rússia e a China como pontos de preocupação, assim como Taiwan, Coréia, Japão, Paquistão, o Pacífico, o Golfo Pérsico e a Tchetchênia. O programa, porém, nem mesmo menciona a Bósnia, onde a Otan realizou em 1995 a primeira ofensiva militar de sua existência, ou Kosovo, onde a organização envolveu-se em 1999 em sua primeira guerra.
A Otan lidera atualmente uma força de paz de 65 mil homens nos Bálcãs e deve continuar lá por alguns anos. Essa é de longe a maior e mais ambiciosa operação da história da aliança militar.
O relatório diário da Otan, de duas páginas, chamado "Últimas Notícias", e que informa aos 19 países-membros os dados mais recentes sobre assuntos de interesse, apresenta frequentemente vários indicadores relacionados com a região.
O estreito de Taiwan, por outro lado, está ausente do relatório da Otan e de seu centro de atuação, tanto política como geograficamente.
E, em meio aos debates nos EUA sobre a manutenção da custosa capacidade de atuar em duas frentes simultaneamente, seu novo líder pode achar aconselhável uma nova divisão de trabalho, que deixaria as crises na Europa a cargo do próprio continente.
Bush irá assumir a condução das forças de segurança do Ocidente, como fizeram todos os presidente norte-americanos desde 1945. E os quatro anos de mandato de Bush irá coincidir com a criação da Força de Ação Rápida da Europa, uma medida que poderia afastar os EUA da Otan.
Resta a Bush avaliar sua estratégia de atuação na Europa e a condução da aliança militar ocidental.
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