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14/12/2000
-
14h38
da Reuters
em Washington
George W. Bush deve ter sua atuação enfraquecida no cenário internacional devido ao conturbado processo eleitoral que o levou à Presidência dos EUA, e pode ver-se inibido em exercer plenamente a influência norte-americana no exterior, afirmaram diplomatas e analistas europeus.
O presidente eleito assume o governo com a reputação de ser pouco experiente em matérias de política internacional e tendo de enfrentar o obstáculo imposto por sua controvertida vitória.
"Claro, qualquer presidente fala com o peso dos EUA, a única superpotência do mundo, mas ele deve sofrer perda de influência devido às dúvidas que pairam sobre sua eleição", disse uma importante autoridade européia, que não quis ser identificada.
Essa mesma autoridade afirmou que Bush estaria menos inclinado a intervir política e militarmente fora dos EUA do que o presidente Bill Clinton.
O candidato republicano defendeu durante sua campanha uma política externa "realista" focada na defesa dos interesses norte-americanos, em vez da promoção da democracia em todo o mundo.
Bush, ainda, terá de trabalhar com um Congresso altamente dividido e relutante em comprometer as tropas norte-americanas com missões internacionais.
Alguns dos aliados dos EUA mostram, privadamente, temor da perspectiva de um presidente inexperiente sob a influência de direitistas como o senador republicano Jesse Helms.
Teme-se que os norte-americanos deixem de lado sua participação em forças de paz, intervenham apenas nas crises mundiais mais sérias e tentem livrar-se dos limites impostos por tratados e organizações multilaterais, como a Organização das Nações Unidas (ONU).
Leia mais no especial Eleições nos EUA
Para Europa, novela eleitoral enfraquece atuação internacional de Bush
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George W. Bush deve ter sua atuação enfraquecida no cenário internacional devido ao conturbado processo eleitoral que o levou à Presidência dos EUA, e pode ver-se inibido em exercer plenamente a influência norte-americana no exterior, afirmaram diplomatas e analistas europeus.
O presidente eleito assume o governo com a reputação de ser pouco experiente em matérias de política internacional e tendo de enfrentar o obstáculo imposto por sua controvertida vitória.
"Claro, qualquer presidente fala com o peso dos EUA, a única superpotência do mundo, mas ele deve sofrer perda de influência devido às dúvidas que pairam sobre sua eleição", disse uma importante autoridade européia, que não quis ser identificada.
Essa mesma autoridade afirmou que Bush estaria menos inclinado a intervir política e militarmente fora dos EUA do que o presidente Bill Clinton.
O candidato republicano defendeu durante sua campanha uma política externa "realista" focada na defesa dos interesses norte-americanos, em vez da promoção da democracia em todo o mundo.
Bush, ainda, terá de trabalhar com um Congresso altamente dividido e relutante em comprometer as tropas norte-americanas com missões internacionais.
Alguns dos aliados dos EUA mostram, privadamente, temor da perspectiva de um presidente inexperiente sob a influência de direitistas como o senador republicano Jesse Helms.
Teme-se que os norte-americanos deixem de lado sua participação em forças de paz, intervenham apenas nas crises mundiais mais sérias e tentem livrar-se dos limites impostos por tratados e organizações multilaterais, como a Organização das Nações Unidas (ONU).
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