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14/12/2000
-
20h15
da Reuters
em Lima
Vladimiro Montesinos, ex-chefe do serviço de espionagem e homem mais procurado do Peru, ainda tem influência graças a uma rede de poder nos tribunais, na mídia e entre os militares, disse o primeiro-ministro do país, Javier Perez de Cuellar, em entrevista publicada hoje.
``Infelizmente, a rede de Montesinos ainda está funcionando no Peru'', disse Perez de Cuellar, ex-secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em entrevista publicada no jornal El Comercio.
``Ele (Montesinos) tinha uma máquina de informação que não desaparecerá só porque ele sumiu'', disse Perez de Cuellar, nomeado para o posto de premiê pelo governo interino que derrubou Alberto Fujimori.
Montesinos, pivô de um escândalo de corrupção que culminou na renúncia de Fujimori e na convocação de novas eleições, vem sendo procurado desde setembro.
Segundo militares, ele pode ter fugido do país de iate para a Costa Rica ou para a Venezuela.
A suposta influência de Montesinos pode desestabilizar o país, que se prepara para as eleições de abril, sob comando do presidente interino Valentin Paniagua.
Dezenas de políticos, incluindo atuais ministros, foram acusados de ter ligações com o ex-chefe do serviço secreto.
``Enquanto Montesinos estiver livre, ninguém pode ficar certo de quem está administrando as coisas no Peru. Isso dissemina dúvidas entre os peruanos e cria instabilidade para o governo interino e seus preparativos para as eleições livres'', disse o analista político Alvaro Rojas.
Montesinos é acusado de relacionamento com a CIA, com traficantes e esquadrões da morte. Foram descobertas contas em seu nome em bancos suíços com US$ 70 milhões.
Analistas políticos acreditam que Montesinos tenha centenas de vídeos que mostram empresários e políticos envolvidos em negociações obscuras.
Clique aqui para ler especial sobre o governo Fujimori
Montesinos ainda tem influência, diz premiê do Peru
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Vladimiro Montesinos, ex-chefe do serviço de espionagem e homem mais procurado do Peru, ainda tem influência graças a uma rede de poder nos tribunais, na mídia e entre os militares, disse o primeiro-ministro do país, Javier Perez de Cuellar, em entrevista publicada hoje.
``Infelizmente, a rede de Montesinos ainda está funcionando no Peru'', disse Perez de Cuellar, ex-secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em entrevista publicada no jornal El Comercio.
``Ele (Montesinos) tinha uma máquina de informação que não desaparecerá só porque ele sumiu'', disse Perez de Cuellar, nomeado para o posto de premiê pelo governo interino que derrubou Alberto Fujimori.
Montesinos, pivô de um escândalo de corrupção que culminou na renúncia de Fujimori e na convocação de novas eleições, vem sendo procurado desde setembro.
Segundo militares, ele pode ter fugido do país de iate para a Costa Rica ou para a Venezuela.
A suposta influência de Montesinos pode desestabilizar o país, que se prepara para as eleições de abril, sob comando do presidente interino Valentin Paniagua.
Dezenas de políticos, incluindo atuais ministros, foram acusados de ter ligações com o ex-chefe do serviço secreto.
``Enquanto Montesinos estiver livre, ninguém pode ficar certo de quem está administrando as coisas no Peru. Isso dissemina dúvidas entre os peruanos e cria instabilidade para o governo interino e seus preparativos para as eleições livres'', disse o analista político Alvaro Rojas.
Montesinos é acusado de relacionamento com a CIA, com traficantes e esquadrões da morte. Foram descobertas contas em seu nome em bancos suíços com US$ 70 milhões.
Analistas políticos acreditam que Montesinos tenha centenas de vídeos que mostram empresários e políticos envolvidos em negociações obscuras.
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