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15/12/2000
-
19h16
da Reuters
em Roma
O líder austríaco de extrema direita, Joerg Haider, chegou em Roma hoje para um encontro com o papa, provocando uma disputa diplomática entre a Itália e a Áustria.
Haider, ex-líder do Partido da Liberdade, chegou em um avião particular e foi escoltado pela polícia até um hotel perto do Vaticano.
A audiência com o papa João Paulo 2° está marcada para amanhã. Ele irá com uma delegação do Estado que governa, Carinthia, para entregar oficialmente a árvore de Natal doada ao Vaticano.
A disputa diplomática começou nesta semana, devido a comentários feitos por Haider sobre o presidente da Itália, Carlos Azeglio Ciampi, e sobre as políticas de imigração do país .
O austríaco acusou a Itália de ter uma política de imigração muito leve e que por isso a Áustria deveria rever sua posição no acordo de fronteiras abertas na Europa.
O primeiro-ministro italiano, Giuliano Amato, disse hoje que escreverá pessoalmente ao chanceler austríaco, Wolfgang Schuessel, para expressar o descontentamento do governo com as críticas de Haider.
``As críticas são mais inaceitáveis ainda por virem de alguém que ocupa uma posição oficial em outro país europeu'', disse Amato em comunicado.
Haider renunciou neste ano ao posto de chefe do Partido da Liberdade, que faz parte do bloco do governo austríaco, mas continua sendo governador.
Ciampi chegou a responder publicamente, dizendo que a Itália sempre foi um país de imigrantes e uma sociedade humanitária. Mas, em entrevista ao jornal Corriere della Sera, Haider disse que a resposta era típica de um político de esquerda.
Hoje, Haider, cercado de dezenas de policiais, fez uma caminhada perto do Vaticano e disse aos jornalistas estar satisfeito por estar em Roma. Sobre o bate boca com Ciampi afirmou que "como um político austríaco, tenho minha posição sobre imigração. O presidente Ciampi pode ter uma diferente. Não é problema meu", disse.
A audiência de Haider com o papa está marcada para a manhã de amanhã. O encontro foi criticado por judeus, políticos de esquerda, veteranos da Segunda Guerra e grupo que acusam Haider de racismo e xenofobia.
Haider chega em Roma e acirra disputa diplomática com o país
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em Roma
O líder austríaco de extrema direita, Joerg Haider, chegou em Roma hoje para um encontro com o papa, provocando uma disputa diplomática entre a Itália e a Áustria.
Haider, ex-líder do Partido da Liberdade, chegou em um avião particular e foi escoltado pela polícia até um hotel perto do Vaticano.
A audiência com o papa João Paulo 2° está marcada para amanhã. Ele irá com uma delegação do Estado que governa, Carinthia, para entregar oficialmente a árvore de Natal doada ao Vaticano.
A disputa diplomática começou nesta semana, devido a comentários feitos por Haider sobre o presidente da Itália, Carlos Azeglio Ciampi, e sobre as políticas de imigração do país .
O austríaco acusou a Itália de ter uma política de imigração muito leve e que por isso a Áustria deveria rever sua posição no acordo de fronteiras abertas na Europa.
O primeiro-ministro italiano, Giuliano Amato, disse hoje que escreverá pessoalmente ao chanceler austríaco, Wolfgang Schuessel, para expressar o descontentamento do governo com as críticas de Haider.
``As críticas são mais inaceitáveis ainda por virem de alguém que ocupa uma posição oficial em outro país europeu'', disse Amato em comunicado.
Haider renunciou neste ano ao posto de chefe do Partido da Liberdade, que faz parte do bloco do governo austríaco, mas continua sendo governador.
Ciampi chegou a responder publicamente, dizendo que a Itália sempre foi um país de imigrantes e uma sociedade humanitária. Mas, em entrevista ao jornal Corriere della Sera, Haider disse que a resposta era típica de um político de esquerda.
Hoje, Haider, cercado de dezenas de policiais, fez uma caminhada perto do Vaticano e disse aos jornalistas estar satisfeito por estar em Roma. Sobre o bate boca com Ciampi afirmou que "como um político austríaco, tenho minha posição sobre imigração. O presidente Ciampi pode ter uma diferente. Não é problema meu", disse.
A audiência de Haider com o papa está marcada para a manhã de amanhã. O encontro foi criticado por judeus, políticos de esquerda, veteranos da Segunda Guerra e grupo que acusam Haider de racismo e xenofobia.
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