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17/12/2000
-
17h20
da France Presse
em Jerusalém
O Likud se dispõe a realizar as primárias na próxima terça-feira para designar seu candidato ao cargo de primeiro-ministro, enquanto o suspense sobre a candidatura do ex-chefe de governo Benjamin Netanyahu é mantido.
Netanyahu apresentou oficialmente sua candidatura esta tarde à liderança do Likud, para ser o candidato do partido de direita e tentar sustituir o trabalhista Ehud Barak no comando do governo israelense.
No entanto, apesar de contar com todas as possibilidades de obter a
candidatura, Netanyahu não quer disputar as eleições se algumas condições não forem cumpridas.
Para as primárias da terça-feira todas as pesquisas indicam que Netanyahu vencerá o atual chefe do partido, Ariel Sharon e o outro candidato, Moshe Feiglin, ex-dirigente do movimento ultranacionalista Zo Aratzenou.
Porém, Netanyahu anunciou que não será candidato, a menos que a Knesset
(Parlamento) vote sua própria dissolução, o que levaria à celebração de
eleições gerais.
"Não quero a vitória pela vitória, nem me encontrar diante de um país sem capacidade de decisão, não quero estar a frente de uma Câmara
ingovernável", declarou Netanyahu na semana passada.
Enquanto isso a comissão de leis da Knesset votou este domingo a favor (9 votos contra 6) da "lei Netanyahu", como foi batizada pela imprensa, que permitirá que qualquer cidadão, e não somente os deputados, possa ser candidato a primeiro-ministro.
Benjamin Netanyahu renunciou ao cargo de deputado depois de sua derrota em 1999 para Ehud Barak, Barak provocou a convocação de eleições somente para o cargo de primeiro-ministro, permitindo apenas aos deputados a possibilidade de concorrer, o que foi interpretado como uma manobra para impedir a candidatura de Netanyahu.
Segundo a porta-voz da Knesset, Giora Pardes, a "lei Netanyahu" pode ser
aprovada na terça-feira e a dissolução da Knesset um dia antes, na
segunda-feira a noite.
Na opinião de todos os analistas, a chave está nas mãos do partido
ultraortodoxo Shass, terceiro maior da Knesset, com 17 deputados em um total de 120.
O Shass, que teme perder seus cargos se as eleições gerais se realizarem, já se mostrou favorável a "lei Netanyahu", mas ainda não se pronunciou sobre a dissolução da Knesset.
Likud prepara primárias e candidatura de Netanyahu é mistério
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em Jerusalém
O Likud se dispõe a realizar as primárias na próxima terça-feira para designar seu candidato ao cargo de primeiro-ministro, enquanto o suspense sobre a candidatura do ex-chefe de governo Benjamin Netanyahu é mantido.
Netanyahu apresentou oficialmente sua candidatura esta tarde à liderança do Likud, para ser o candidato do partido de direita e tentar sustituir o trabalhista Ehud Barak no comando do governo israelense.
No entanto, apesar de contar com todas as possibilidades de obter a
candidatura, Netanyahu não quer disputar as eleições se algumas condições não forem cumpridas.
Para as primárias da terça-feira todas as pesquisas indicam que Netanyahu vencerá o atual chefe do partido, Ariel Sharon e o outro candidato, Moshe Feiglin, ex-dirigente do movimento ultranacionalista Zo Aratzenou.
Porém, Netanyahu anunciou que não será candidato, a menos que a Knesset
(Parlamento) vote sua própria dissolução, o que levaria à celebração de
eleições gerais.
"Não quero a vitória pela vitória, nem me encontrar diante de um país sem capacidade de decisão, não quero estar a frente de uma Câmara
ingovernável", declarou Netanyahu na semana passada.
Enquanto isso a comissão de leis da Knesset votou este domingo a favor (9 votos contra 6) da "lei Netanyahu", como foi batizada pela imprensa, que permitirá que qualquer cidadão, e não somente os deputados, possa ser candidato a primeiro-ministro.
Benjamin Netanyahu renunciou ao cargo de deputado depois de sua derrota em 1999 para Ehud Barak, Barak provocou a convocação de eleições somente para o cargo de primeiro-ministro, permitindo apenas aos deputados a possibilidade de concorrer, o que foi interpretado como uma manobra para impedir a candidatura de Netanyahu.
Segundo a porta-voz da Knesset, Giora Pardes, a "lei Netanyahu" pode ser
aprovada na terça-feira e a dissolução da Knesset um dia antes, na
segunda-feira a noite.
Na opinião de todos os analistas, a chave está nas mãos do partido
ultraortodoxo Shass, terceiro maior da Knesset, com 17 deputados em um total de 120.
O Shass, que teme perder seus cargos se as eleições gerais se realizarem, já se mostrou favorável a "lei Netanyahu", mas ainda não se pronunciou sobre a dissolução da Knesset.
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