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18/12/2000
-
13h23
da Reuters
em Viena (Áustria)
Juízes e promotores austríacos acusaram hoje o Partido da Liberdade, de extrema direita, de ameaçar a independência do Poder Judiciário ao tentar interferir em investigações sobre Joerg Haider, ex-líder da legenda.
Cerca de dois terços dos juízes e promotores do país assinaram uma carta aberta exigindo respeito dos políticos às leis e exortando-os a não usar o sistema jurídico para outros fins.
"Nossa independência e a separação de poderes serão ameaçadas se uma contínua pressão for feita pelos políticos para influenciar o rumo das investigações", diz a carta.
O documento não menciona o Partido da Liberdade ou qualquer um de seus líderes, mas visa claramente aos ministros de governo de extrema direita, que criticaram os promotores que investigam Haider e outros integrantes da legenda.
Os políticos sob investigação são suspeitos de subornar autoridades policiais para conseguir informações sobre seus oponentes.
Haider, um populista que ficou conhecido mundialmente por suas declarações elogiosas ao regime nazista, nega ser culpado. Apesar de ter renunciado à liderança do partido em maio, Haider ainda é considerado o homem forte nos bastidores.
A vice-chanceler do país, Susanne Riess-Passer, que assumiu formalmente a liderança do partido, pediu que as investigações fossem suspensas. O ministro Dieter Boehmdorfer (Justiça), advogado de Haider antes de assumir seu cargo, foi criticado por afirmar que o líder extremista estava "acima de qualquer suspeita".
A carta dos membros do Judiciário foi enviada ao presidente austríaco Thomas Klestil, a membros da coalizão de centro-direita encabeçada pelo chanceler Wolfgang Schuessel e a outros líderes do país.
Juízes austríacos lançam acusações contra partido de Haider
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em Viena (Áustria)
Juízes e promotores austríacos acusaram hoje o Partido da Liberdade, de extrema direita, de ameaçar a independência do Poder Judiciário ao tentar interferir em investigações sobre Joerg Haider, ex-líder da legenda.
Cerca de dois terços dos juízes e promotores do país assinaram uma carta aberta exigindo respeito dos políticos às leis e exortando-os a não usar o sistema jurídico para outros fins.
"Nossa independência e a separação de poderes serão ameaçadas se uma contínua pressão for feita pelos políticos para influenciar o rumo das investigações", diz a carta.
O documento não menciona o Partido da Liberdade ou qualquer um de seus líderes, mas visa claramente aos ministros de governo de extrema direita, que criticaram os promotores que investigam Haider e outros integrantes da legenda.
Os políticos sob investigação são suspeitos de subornar autoridades policiais para conseguir informações sobre seus oponentes.
Haider, um populista que ficou conhecido mundialmente por suas declarações elogiosas ao regime nazista, nega ser culpado. Apesar de ter renunciado à liderança do partido em maio, Haider ainda é considerado o homem forte nos bastidores.
A vice-chanceler do país, Susanne Riess-Passer, que assumiu formalmente a liderança do partido, pediu que as investigações fossem suspensas. O ministro Dieter Boehmdorfer (Justiça), advogado de Haider antes de assumir seu cargo, foi criticado por afirmar que o líder extremista estava "acima de qualquer suspeita".
A carta dos membros do Judiciário foi enviada ao presidente austríaco Thomas Klestil, a membros da coalizão de centro-direita encabeçada pelo chanceler Wolfgang Schuessel e a outros líderes do país.
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