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19/12/2000
-
16h38
da Reuters
em Santiago
A Corte Suprema do Chile encerrou hoje a audiência de julgamento do recurso apresentado por defensores dos direitos humanos para reverter a sentença que determinou a suspensão da ordem de prisão do ex-ditador Augusto Pinochet, mas não divulgou sua decisão.
A audiência sobre a apelação foi encerrada depois de se estender, a portas fechadas, por dois dias consecutivos. A ordem de prisão acabou sendo julgada ilegal por um tribunal de segunda instância porque o ex-ditador não foi ouvido antes da expedição dela.
``Os juízes votaram, mas a sentença será adiada'', disse um funcionário da secretaria da Corte Suprema.
Mesmo que a corte rejeite o apelo, os defensores dos direitos humanos prometeram continuar com sua luta para levar Pinochet, 85, ao banco dos réus.
A rejeição, porém, significaria que a batalha judicial irá durar mais ainda. O ex-ditador terá de ser submetido a exames psicológicos para que suas condições mentais sejam avaliadas.
Pinochet, que governou o Chile com mãos de ferro depois de depor o presidente socialista Salvador Allende em 1973, permanece isolado hoje em sua residência de campo perto de Santiago, capital.
No dia 1° deste mês, o juiz Juan Guzmán, encarregado de 190 ações impetradas contra Pinochet, ordenou que o ex-comandante-chefe do Exército fosse colocado sob prisão domiciliar. O general da reserva é acusado de haver ordenado e planejado a morte e/ou o assassinato de 77 esquerdistas nas semanas que se seguiram ao golpe de 73.
Cerca de 3.000 pessoas foram mortas durante o regime autoritário do militar, que terminou em 1990.
Leia mais sobre o caso Pinochet na Folha Online
Corte chilena encerra audiência do caso Pinochet sem veredicto
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em Santiago
A Corte Suprema do Chile encerrou hoje a audiência de julgamento do recurso apresentado por defensores dos direitos humanos para reverter a sentença que determinou a suspensão da ordem de prisão do ex-ditador Augusto Pinochet, mas não divulgou sua decisão.
A audiência sobre a apelação foi encerrada depois de se estender, a portas fechadas, por dois dias consecutivos. A ordem de prisão acabou sendo julgada ilegal por um tribunal de segunda instância porque o ex-ditador não foi ouvido antes da expedição dela.
``Os juízes votaram, mas a sentença será adiada'', disse um funcionário da secretaria da Corte Suprema.
Mesmo que a corte rejeite o apelo, os defensores dos direitos humanos prometeram continuar com sua luta para levar Pinochet, 85, ao banco dos réus.
A rejeição, porém, significaria que a batalha judicial irá durar mais ainda. O ex-ditador terá de ser submetido a exames psicológicos para que suas condições mentais sejam avaliadas.
Pinochet, que governou o Chile com mãos de ferro depois de depor o presidente socialista Salvador Allende em 1973, permanece isolado hoje em sua residência de campo perto de Santiago, capital.
No dia 1° deste mês, o juiz Juan Guzmán, encarregado de 190 ações impetradas contra Pinochet, ordenou que o ex-comandante-chefe do Exército fosse colocado sob prisão domiciliar. O general da reserva é acusado de haver ordenado e planejado a morte e/ou o assassinato de 77 esquerdistas nas semanas que se seguiram ao golpe de 73.
Cerca de 3.000 pessoas foram mortas durante o regime autoritário do militar, que terminou em 1990.
Leia mais sobre o caso Pinochet na Folha Online
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