Publicidade
Publicidade
20/12/2000
-
12h06
da Deutsche Welle
O presidente alemão, Johannes Rau, advertiu contra privilégios na utilização dos arquivos do Serviço Secreto da antiga Alemanha Oriental, Stasi. Numa entrevista ao jornal "Die Zeit", Rau declarou que não acha justo tratar cidadãos do Leste e do Oeste do país de diferentes maneiras.
Entre os políticos alemães, vem se acirrando a discussão sobre o uso dos protocolos de escuta da Stasi como instrumento de investigação dos escândalos de corrupção em torno do ex-chanceler federal Helmut Kohl. O presidente alemão exige que a questão seja tratada com objetividade.
Afinal, o Judiciário é que decidirá se o registro de telefonemas de Kohl deverá ser divulgado ou não.
Anteriormente, Renate Künast, membro da presidência do Partido Verde, havia feito críticas à parcialidade política na utilização de materiais secretos: "Ninguém criticou o uso de documentos da Stasi, enquanto os atingidos eram cidadãos da antiga Alemanha Oriental.
Agora que personalidades políticas ocidentais podem ser afetadas, querem mudar as regras." O Partido Verde exige uma ampla discussão pública sobre o atual estágio de avaliação das atas da Stasi.
A presidente da União Democrata-Cristã (CDU), Angela Merkel, deu seu apoio ao correligionário Helmul Kohl, pronunciando-se contra a divulgação dos registros de escuta da Stasi.
O ministro do Interior, Otto Schily (SPD), também é contra a divulgação das atas-Kohl, alegando que isso violaria as regras de proteção a acusados. O ex-chanceler federal Helmut Kohl entrou com um recurso junto ao Tribunal Administrativo de Berlim, a fim de impedir a divulgação dos documentos.
Presidente apela por justiça no uso de documentos secretos
Publicidade
O presidente alemão, Johannes Rau, advertiu contra privilégios na utilização dos arquivos do Serviço Secreto da antiga Alemanha Oriental, Stasi. Numa entrevista ao jornal "Die Zeit", Rau declarou que não acha justo tratar cidadãos do Leste e do Oeste do país de diferentes maneiras.
Entre os políticos alemães, vem se acirrando a discussão sobre o uso dos protocolos de escuta da Stasi como instrumento de investigação dos escândalos de corrupção em torno do ex-chanceler federal Helmut Kohl. O presidente alemão exige que a questão seja tratada com objetividade.
Afinal, o Judiciário é que decidirá se o registro de telefonemas de Kohl deverá ser divulgado ou não.
Anteriormente, Renate Künast, membro da presidência do Partido Verde, havia feito críticas à parcialidade política na utilização de materiais secretos: "Ninguém criticou o uso de documentos da Stasi, enquanto os atingidos eram cidadãos da antiga Alemanha Oriental.
Agora que personalidades políticas ocidentais podem ser afetadas, querem mudar as regras." O Partido Verde exige uma ampla discussão pública sobre o atual estágio de avaliação das atas da Stasi.
A presidente da União Democrata-Cristã (CDU), Angela Merkel, deu seu apoio ao correligionário Helmul Kohl, pronunciando-se contra a divulgação dos registros de escuta da Stasi.
O ministro do Interior, Otto Schily (SPD), também é contra a divulgação das atas-Kohl, alegando que isso violaria as regras de proteção a acusados. O ex-chanceler federal Helmut Kohl entrou com um recurso junto ao Tribunal Administrativo de Berlim, a fim de impedir a divulgação dos documentos.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice