Publicidade
Publicidade
21/12/2000
-
11h49
da Reuters
em Washington
O escritor peruano e ex-candidato à Presidência Mario Vargas Llosa disse ontem estar feliz com a decisão do ex-presidente Alberto Fujimori de convocar novas eleições, afirmando que o ato era uma aceitação da derrota após uma década no poder.
"Fiquei muito feliz de saber que o ditador aceitou sua derrota e optou por uma transição para a democracia", disse Vargas Llosa a cerca de 300 pessoas em uma conferência financiada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Vargas Llosa, derrotado por Fujimori nas eleições de 1990, disse que não iria concorrer à Presidência do Peru novamente.
O escritor disse acreditar que aqueles que impuseram o "terror" durante o governo de dez anos de Fujimori iriam finalmente pagar por suas ações.
Ele citou os casos do ex-ditador chileno Augusto Pinochet e de Ricardo Miguel Cavallo, ex-membro do Exército argentino, que foi preso no México por crimes contra cidadãos espanhóis durante a ditadura em seu país (1976-1983).
Vargas Llosas afirmou ainda desejar uma rápida solução para a situação caótica do Peru e disse esperar a ajuda dos outros países da América Latina e de organizações internacionais, como a Organização dos Estados Americanos (OEA), para a resolver a crise no seu país.
Autor de romances como "Tia Julia e o Escrevinhador" e "A Guerra do Fim do Mundo", Vargas Llosa tem sido um crítico feroz de Fujimori e, em maio, apoiou o candidato da oposição, Alejandro Toledo, para presidente.
Clique aqui para ler especial sobre o governo Fujimori
Vargas Llosa diz que está feliz com renúncia de Fujimori
Publicidade
em Washington
O escritor peruano e ex-candidato à Presidência Mario Vargas Llosa disse ontem estar feliz com a decisão do ex-presidente Alberto Fujimori de convocar novas eleições, afirmando que o ato era uma aceitação da derrota após uma década no poder.
"Fiquei muito feliz de saber que o ditador aceitou sua derrota e optou por uma transição para a democracia", disse Vargas Llosa a cerca de 300 pessoas em uma conferência financiada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Vargas Llosa, derrotado por Fujimori nas eleições de 1990, disse que não iria concorrer à Presidência do Peru novamente.
O escritor disse acreditar que aqueles que impuseram o "terror" durante o governo de dez anos de Fujimori iriam finalmente pagar por suas ações.
Ele citou os casos do ex-ditador chileno Augusto Pinochet e de Ricardo Miguel Cavallo, ex-membro do Exército argentino, que foi preso no México por crimes contra cidadãos espanhóis durante a ditadura em seu país (1976-1983).
Vargas Llosas afirmou ainda desejar uma rápida solução para a situação caótica do Peru e disse esperar a ajuda dos outros países da América Latina e de organizações internacionais, como a Organização dos Estados Americanos (OEA), para a resolver a crise no seu país.
Autor de romances como "Tia Julia e o Escrevinhador" e "A Guerra do Fim do Mundo", Vargas Llosa tem sido um crítico feroz de Fujimori e, em maio, apoiou o candidato da oposição, Alejandro Toledo, para presidente.
Clique aqui para ler especial sobre o governo Fujimori
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice