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23/12/2000
-
08h56
The New York Times
Militares israelenses de altas patentes reconheceram que o Exército de Israel adota uma nova tática de caçar e matar militantes palestinos considerados responsáveis pelo planejamento ou execução de ataques contra cidadãos israelenses.
Embora a tática nunca tenha sido negada pelos militares israelenses, ela agora tem sido admitida publicamente, até com certo orgulho, afirma o "The New York Times".
"Quando nós dizemos que vamos punir os assassinos e que vamos nos prevenir de ataques terroristas, nós realmente cumprimos", afirmou o vice-ministro de Defesa, Ephraim Sneh, numa entrevista a uma rádio local. "Tivemos sucesso em chegar, de maneira clara e exata, a pessoas que lançaram ataques terroristas, assassinaram israelenses e estão planejando outros ataques assassinos", disse Sneh.
Autoridades palestinas acusam Israel de fazer "terrorismo de Estado". Segundo elas, 20 palestinos foram mortos nessas operações. O líder palestino Iasser Arafat disse que esses assassinatos ajudaram a fomentar a violência na região.
O jornal israelense "Haaretz" disse na semana passada que muitos militantes islâmicos que deixaram a prisão recentemente pediram proteção à Autoridade Nacional Palestina, por medo de serem mortos numa dessas operações israelenses.
Leia mais sobre o conflito no Oriente Médio
Exército de Israel reconhece "caça" a militantes palestinos
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Militares israelenses de altas patentes reconheceram que o Exército de Israel adota uma nova tática de caçar e matar militantes palestinos considerados responsáveis pelo planejamento ou execução de ataques contra cidadãos israelenses.
Embora a tática nunca tenha sido negada pelos militares israelenses, ela agora tem sido admitida publicamente, até com certo orgulho, afirma o "The New York Times".
"Quando nós dizemos que vamos punir os assassinos e que vamos nos prevenir de ataques terroristas, nós realmente cumprimos", afirmou o vice-ministro de Defesa, Ephraim Sneh, numa entrevista a uma rádio local. "Tivemos sucesso em chegar, de maneira clara e exata, a pessoas que lançaram ataques terroristas, assassinaram israelenses e estão planejando outros ataques assassinos", disse Sneh.
Autoridades palestinas acusam Israel de fazer "terrorismo de Estado". Segundo elas, 20 palestinos foram mortos nessas operações. O líder palestino Iasser Arafat disse que esses assassinatos ajudaram a fomentar a violência na região.
O jornal israelense "Haaretz" disse na semana passada que muitos militantes islâmicos que deixaram a prisão recentemente pediram proteção à Autoridade Nacional Palestina, por medo de serem mortos numa dessas operações israelenses.
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