Publicidade
Publicidade
23/12/2000
-
16h23
da France Presse
em Roma
Uma manifestação de solidariedade de personalidades e políticos de esquerda ao jornal italiano Il Manifesto, que foi alvo de um atentado ontem, realizou-se hoje em frente à prefeitura de Roma, na praça do Capitólio.
Os jornalistas do jornal esquerdista portavam uma faixa com a manchete da edição de hoje: "Siamo Qui (Estamos aqui)".
Entre os manifestantes se encontravam os principais dirigentes dos Democratas de Esquerda (DS, social-democratas), como seu secretário-nacional Walter Veltroni, e seu presidente, o ex-presidente do conselho, Massimo D'Alema.
O prefeito de Roma, líder da centro-esquerda para as próximas eleições legislativas, Francesco Rutelli, afirmou que o atentado "estava firmado politicamente pela direita, por um grupo que se define como fascista, hiperclerical, nacionalista, racista e anti-semita".
Uma bomba colocada na porta do jornal explodiu ontem por volta das 09h de Brasília, ferindo gravemente o suposto autor do atentado, um militante da extrema-direita anti-semita.
Andrea Insabato, 41 anos, é conhecido pela polícia e participou semana passada de uma manifestação da Força Nova, um movimento neofascista, de apoio ao líder de extrema-direita austríaco Joerg Haider, durante sua visita ao Vaticano.
Os juízes interrogaram hoje Insabato, no hospital São Camilo de Roma, onde foi hospitalizado. O ferido negou estar implicado no atentado.
Segundo seu advogado, disse ter ido à redação de Il Manifesto porque tinha encontro com um jornalista. Também disse ter visto fumaça perto da porta do jornal quando chegou, justamente antes de ser atingido pela explosão.
Há uns dias, Insabato foi à redação do jornal para pedir apoio a uma manifestação a favor da causa palestina.
"Provavelmente para poder entrar na redação e observar o local", disse o diretor do jornal, Riccardo Barenghi.
O terrorismo afetou duramente a Itália entre 1969 e 1986. Os sequestros e atentados das Brigadas Vermelhas, entre eles o do líder da Democracia Cristã (DC) Aldo Moro, em 1978, atingiram a vida democrática e política da Itália e deixaram um saldo de 415 mortos em 15.000 atentados.
Manifestantes se solidarizam ao jornal Il Manifesto
Publicidade
em Roma
Uma manifestação de solidariedade de personalidades e políticos de esquerda ao jornal italiano Il Manifesto, que foi alvo de um atentado ontem, realizou-se hoje em frente à prefeitura de Roma, na praça do Capitólio.
Os jornalistas do jornal esquerdista portavam uma faixa com a manchete da edição de hoje: "Siamo Qui (Estamos aqui)".
Entre os manifestantes se encontravam os principais dirigentes dos Democratas de Esquerda (DS, social-democratas), como seu secretário-nacional Walter Veltroni, e seu presidente, o ex-presidente do conselho, Massimo D'Alema.
O prefeito de Roma, líder da centro-esquerda para as próximas eleições legislativas, Francesco Rutelli, afirmou que o atentado "estava firmado politicamente pela direita, por um grupo que se define como fascista, hiperclerical, nacionalista, racista e anti-semita".
Uma bomba colocada na porta do jornal explodiu ontem por volta das 09h de Brasília, ferindo gravemente o suposto autor do atentado, um militante da extrema-direita anti-semita.
Andrea Insabato, 41 anos, é conhecido pela polícia e participou semana passada de uma manifestação da Força Nova, um movimento neofascista, de apoio ao líder de extrema-direita austríaco Joerg Haider, durante sua visita ao Vaticano.
Os juízes interrogaram hoje Insabato, no hospital São Camilo de Roma, onde foi hospitalizado. O ferido negou estar implicado no atentado.
Segundo seu advogado, disse ter ido à redação de Il Manifesto porque tinha encontro com um jornalista. Também disse ter visto fumaça perto da porta do jornal quando chegou, justamente antes de ser atingido pela explosão.
Há uns dias, Insabato foi à redação do jornal para pedir apoio a uma manifestação a favor da causa palestina.
"Provavelmente para poder entrar na redação e observar o local", disse o diretor do jornal, Riccardo Barenghi.
O terrorismo afetou duramente a Itália entre 1969 e 1986. Os sequestros e atentados das Brigadas Vermelhas, entre eles o do líder da Democracia Cristã (DC) Aldo Moro, em 1978, atingiram a vida democrática e política da Itália e deixaram um saldo de 415 mortos em 15.000 atentados.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice