Publicidade
Publicidade
26/12/2000
-
17h12
da Reuters
em Ancar (Turquia)
O ministro da Justiça da Turquia afirmou, em declarações publicadas hoje, que instruções enviadas da Bélgica para detentos esquerdistas determinaram a violenta invasão de 20 prisões do país na semana passada.
Os comentários refletiam as crescentes suspeitas da Turquia, candidata a ingressar na União Européia (UE), de que grupos considerados "terroristas" em seu território encontram abrigo em outros países da Europa.
O ministro Hikmet Sami Turk afirmou ao jornal Sabah que as negociações com os detentos, que havia semanas realizavam uma greve de fome, continuaram até o último minuto.
"Apesar de a decisão para realizar as invasões já ter sido tomada, adiamos seu início dia a dia. Nesse período, uma resposta veio das prisões, resposta essa que havia sido envida de Bruxelas (capital belga): 'Nossa resistência gloriosa irá continuar'", disse Turk.
Ao menos 29 pessoas, 27 delas detentos, morreram durante a invasão das prisões. Autoridades informaram que a maior parte das vítimas foram esquerdistas que atearam fogo em seus próprios corpos antes que a polícia pudesse chegar até eles.
Autoridades afirmam que a resistência era organizada por células revolucionárias com base na Grã-Bretanha, Holanda, Bélgica, França, Alemanha e Grécia.
O Ministério do Interior divulgou transcrições do que chamou de conversas telefônicas monitoradas entre os grupos na Holanda e esquerdistas em prisões na semana passada.
Os detentos protestavam contra os planos do governo de transferi-los de dormitórios comunitários, que ocupam atualmente, para celas menores, onde, segundo afirmam, estariam mais sujeitos a abusos dos agentes penitenciários.
Turquia diz que presos rebelados receberam ordens da Bélgica
Publicidade
em Ancar (Turquia)
O ministro da Justiça da Turquia afirmou, em declarações publicadas hoje, que instruções enviadas da Bélgica para detentos esquerdistas determinaram a violenta invasão de 20 prisões do país na semana passada.
Os comentários refletiam as crescentes suspeitas da Turquia, candidata a ingressar na União Européia (UE), de que grupos considerados "terroristas" em seu território encontram abrigo em outros países da Europa.
O ministro Hikmet Sami Turk afirmou ao jornal Sabah que as negociações com os detentos, que havia semanas realizavam uma greve de fome, continuaram até o último minuto.
"Apesar de a decisão para realizar as invasões já ter sido tomada, adiamos seu início dia a dia. Nesse período, uma resposta veio das prisões, resposta essa que havia sido envida de Bruxelas (capital belga): 'Nossa resistência gloriosa irá continuar'", disse Turk.
Ao menos 29 pessoas, 27 delas detentos, morreram durante a invasão das prisões. Autoridades informaram que a maior parte das vítimas foram esquerdistas que atearam fogo em seus próprios corpos antes que a polícia pudesse chegar até eles.
Autoridades afirmam que a resistência era organizada por células revolucionárias com base na Grã-Bretanha, Holanda, Bélgica, França, Alemanha e Grécia.
O Ministério do Interior divulgou transcrições do que chamou de conversas telefônicas monitoradas entre os grupos na Holanda e esquerdistas em prisões na semana passada.
Os detentos protestavam contra os planos do governo de transferi-los de dormitórios comunitários, que ocupam atualmente, para celas menores, onde, segundo afirmam, estariam mais sujeitos a abusos dos agentes penitenciários.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice