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31/12/2000 - 16h19

Monarquias do Golfo pedem que Iraque e Irã provem intenção pacífica

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da France Presse
em Manama

Os dirigentes das monarquias do Golfo Pérsico fizeram um apelo hoje para que Irã e Iraque provem suas intenções pacíficas de garantir a segurança regional, e concluíram um pacto de defesa comum.

Em sua declaração final, divulgada após a reunião de cúpula, as seis
monarquias do CCG (Conselho de Cooperação do Golfo) _ composta por Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Catar, Barein e Omã _ convidaram o presidente Saddam Hussein, do Iraque, a "provar sua intenção pacífica em relação aos vizinhos, principalmente ao Kuwait, que foi invadido de agosto de 1990.

Os países do Golfo mostraram seu apoio ao "diálogo global" entre Bagdá e a ONU, que acontecerá no início de 2001 para resolver as questões relacionadas ao desarmamento iraquiano.

Os Emirados Árabes Unidos, por outro lado, conseguiram um claro apoio de
seus sócios no CCG no que se refere ao conflito em três ilhas estratégicas do Golfo que o país reivindica e o Irã controla desde 1971.

Expressando seu "apoio ao direito dos Emirados sobre as três ilhas" e sua "rejeição à continuação de sua ocupação pelo Irã", os países do Golfo encarregaram seus diplomatas de estudar "todos os meios pacíficos possíveis para permitir que o Estado dos Emirados recupere as três ilhas".

Os dirigentes do CCG, que decidiram realizar sua próxima reunião de cúpula em dezembro de 2001, também assinaram um pacto de defesa comum, que estava sendo discutido há anos, e anunciaram medidas para facilitar sua integração econômica.

As monarquias petroleiras do Golfo aprovaram ainda o princípio de
unificação de suas moedas, mas decidiram adiar o projeto de aceleração da união aduaneira, condição para um acordo com a União Européia, informaram fontes oficiais.

Estes países do Golfo, cuja economia está ligada à riqueza petrolífera,
anunciaram sua determinação em obter uma redução da produção da OPEP durante a próxima reunião do cartel, no próximo dia 17 de janeiro, em Viena.

  • Leia mais sobre o conflito no Oriente Médio


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