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04/01/2001
-
19h27
da France Presse
em Tel Aviv
O primeiro-ministro israelense, Ehud Barak, lembrou hoje do risco de uma "confrontação global" com os países árabes, caso não se chegue a um acordo de paz com os palestinos.
"A alternativa a um acordo é um ciclo infinito de violências, a impugnação dos acordos (de paz) que firmamos com o Egito e a Jordânia e uma degradação progressiva que levaria a um isolamente de Israel no mundo e a uma confrontação global", afirmou Barak.
Barak deu estas declarações durante a inauguração do novo quartel-general do partido Trabalhista em Tel Aviv, na frente de centenas de militares.
O primeiro-ministro de mostrou prudente em relação a eventuais negociações nos próximos dias em Washington com base no plano de paz do presidente Bill Clinton.
"Não temos de esperar um milagre", ressaltou. "Quando se anuncia o momento da verdade, entra-se num campo minado e há riscos de explosão. É como uma operação cirúrgica que causa estragos, mas que é o único meio de evitar que o mal se agrave", afirmou.
Sobre as próximas eleições israelenses, Barak voltou a dizer que elas acontecerão "num momento de verdade". Segundo ele, "um Estado judeu, sionista e democrático não pode aceitar reinar sobre outro povo, porque vai contra seus interesses de segurança e da idéia sionista".
"Para evitar que se transforme num estado de apartheid, teremos apenas a eleição para nos separarmos dos palestinos. Esta separação deve ser prioridade depois de um acordo de paz e, se isto não fosse possível, nós a faríamos unilateralmente, sem fechar, entretanto, a porta para as negociações", disse Barak.
Leia mais sobre o conflito no Oriente Médio
Barak teme "risco de confrontação global" caso não haja acordo
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em Tel Aviv
O primeiro-ministro israelense, Ehud Barak, lembrou hoje do risco de uma "confrontação global" com os países árabes, caso não se chegue a um acordo de paz com os palestinos.
"A alternativa a um acordo é um ciclo infinito de violências, a impugnação dos acordos (de paz) que firmamos com o Egito e a Jordânia e uma degradação progressiva que levaria a um isolamente de Israel no mundo e a uma confrontação global", afirmou Barak.
Barak deu estas declarações durante a inauguração do novo quartel-general do partido Trabalhista em Tel Aviv, na frente de centenas de militares.
O primeiro-ministro de mostrou prudente em relação a eventuais negociações nos próximos dias em Washington com base no plano de paz do presidente Bill Clinton.
"Não temos de esperar um milagre", ressaltou. "Quando se anuncia o momento da verdade, entra-se num campo minado e há riscos de explosão. É como uma operação cirúrgica que causa estragos, mas que é o único meio de evitar que o mal se agrave", afirmou.
Sobre as próximas eleições israelenses, Barak voltou a dizer que elas acontecerão "num momento de verdade". Segundo ele, "um Estado judeu, sionista e democrático não pode aceitar reinar sobre outro povo, porque vai contra seus interesses de segurança e da idéia sionista".
"Para evitar que se transforme num estado de apartheid, teremos apenas a eleição para nos separarmos dos palestinos. Esta separação deve ser prioridade depois de um acordo de paz e, se isto não fosse possível, nós a faríamos unilateralmente, sem fechar, entretanto, a porta para as negociações", disse Barak.
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