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05/01/2001
-
13h44
da France Presse
em Santiago
O presidente chileno Ricardo Lagos recebeu hoje a documentação sobre o destino dos presos desaparecidos durante a ditadura do Augusto Pinochet, um dia antes de vencer o prazo fixado por uma lei que garantiu o anonimato dos informantes.
A busca de dados foi realizada por um comissão de diálogo cívico-militar criada em 1999 por uma proposta do então presidente Eduardo Frei (1994-2000).
"Foi feito um esforço muito sério", disse o capelão militar, monsenhor Pablo Lizama, que entregou o informe dos antecedentes fornecidos em sigilo por membros das forças armadas.
Os 38 relatórios confidenciais, obtidos em todo o país pela Igreja Católica, foram entregues ao Gobierno chileno, informou, por sua vez, o secretário da Conferência Episcopal, monsenhor Manuel Camilo Vial, que precisou que o conteúdo é geral e ainda não permite saber o número exato de vítimas.
Os opositores presos e desaparecidos durante a ditadura Pinochet (1973-1990) foram 1.198, dos quais 200 foram encontrados mortos, geralmente em valas comuns e sem identificação, segundo os arquivos da Corporação de Reparos e Reconciliação.
Leia mais sobre o caso Pinochet na Folha Online
Presidente chileno recebe dossiê sobre caso Pinochet
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em Santiago
O presidente chileno Ricardo Lagos recebeu hoje a documentação sobre o destino dos presos desaparecidos durante a ditadura do Augusto Pinochet, um dia antes de vencer o prazo fixado por uma lei que garantiu o anonimato dos informantes.
A busca de dados foi realizada por um comissão de diálogo cívico-militar criada em 1999 por uma proposta do então presidente Eduardo Frei (1994-2000).
"Foi feito um esforço muito sério", disse o capelão militar, monsenhor Pablo Lizama, que entregou o informe dos antecedentes fornecidos em sigilo por membros das forças armadas.
Os 38 relatórios confidenciais, obtidos em todo o país pela Igreja Católica, foram entregues ao Gobierno chileno, informou, por sua vez, o secretário da Conferência Episcopal, monsenhor Manuel Camilo Vial, que precisou que o conteúdo é geral e ainda não permite saber o número exato de vítimas.
Os opositores presos e desaparecidos durante a ditadura Pinochet (1973-1990) foram 1.198, dos quais 200 foram encontrados mortos, geralmente em valas comuns e sem identificação, segundo os arquivos da Corporação de Reparos e Reconciliação.
Leia mais sobre o caso Pinochet na Folha Online
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