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05/01/2001
-
17h02
da AP
em Santiago
O general Augusto Pinochet sofreu hoje um grande revés com a decisão da Suprema Corte de rejeitar o pedido feito por seus advogados de afastar o juiz que tenta processá-lo.
Ao mesmo tempo, foram rejeitados os recursos para que o ex-ditador não se submetesse a exames médicos e a um interrogatório, na próxima semana.
"O que o juiz Juan Guzmán decidiu, fica mantido", declarou o secretário do Supremo, Carlos Meneses, referindo-se ao recurso da defesa de Pinochet tentando afastar esse magistrado do caso. Guzmán foi apoiado por 15 votos a dois no Supremo.
Um dos recursos apresentados pela defesa do ex-ditador, de 85 anos, foi levado à Corte de Apelações de Santiago, que dificilmente poderia mudar a decisão do juiz Guzmán, pois terça-feira (9) expira o prazo fixado pela Corte Suprema para que Pinochet seja interrogado neste processo.
Depois dessa derrota judicial, aparentemente, nada impedirá o general de ser submetido a exames psiquiátricos e neurológicos para determinar se está em condições de ser julgado.
Ontem, a defesa de Pinochet advertiu que se não fosse alterada a decisão do juiz de submeter os exames clínicos e laboratoriais do general a cinco hospitais universitários e particulares, ele não os faria. A defesa insiste em que os exames sejam realizados no Hospital Militar.
Pinochet foi para sua propriedade no litoral em Los Boldos, a 130 quilômetros a sudoeste de Santiago.
A resistência do ex-ditador pode levar o juiz a determinar sua prisão domiciliar, o que tentou fazer em 1° de dezembro, em decisão alterada devido a questões de procedimento.
Guzmán advertiu ontem que agiria de acordo com a lei se Pinochet resistisse à determinação de fazer os exames e se apresentar para interrogatório.
Leia mais sobre o caso Pinochet na Folha Online
Corte Suprema apóia juiz que processa Pinochet e não o afasta
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em Santiago
O general Augusto Pinochet sofreu hoje um grande revés com a decisão da Suprema Corte de rejeitar o pedido feito por seus advogados de afastar o juiz que tenta processá-lo.
Ao mesmo tempo, foram rejeitados os recursos para que o ex-ditador não se submetesse a exames médicos e a um interrogatório, na próxima semana.
"O que o juiz Juan Guzmán decidiu, fica mantido", declarou o secretário do Supremo, Carlos Meneses, referindo-se ao recurso da defesa de Pinochet tentando afastar esse magistrado do caso. Guzmán foi apoiado por 15 votos a dois no Supremo.
Um dos recursos apresentados pela defesa do ex-ditador, de 85 anos, foi levado à Corte de Apelações de Santiago, que dificilmente poderia mudar a decisão do juiz Guzmán, pois terça-feira (9) expira o prazo fixado pela Corte Suprema para que Pinochet seja interrogado neste processo.
Depois dessa derrota judicial, aparentemente, nada impedirá o general de ser submetido a exames psiquiátricos e neurológicos para determinar se está em condições de ser julgado.
Ontem, a defesa de Pinochet advertiu que se não fosse alterada a decisão do juiz de submeter os exames clínicos e laboratoriais do general a cinco hospitais universitários e particulares, ele não os faria. A defesa insiste em que os exames sejam realizados no Hospital Militar.
Pinochet foi para sua propriedade no litoral em Los Boldos, a 130 quilômetros a sudoeste de Santiago.
A resistência do ex-ditador pode levar o juiz a determinar sua prisão domiciliar, o que tentou fazer em 1° de dezembro, em decisão alterada devido a questões de procedimento.
Guzmán advertiu ontem que agiria de acordo com a lei se Pinochet resistisse à determinação de fazer os exames e se apresentar para interrogatório.
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