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05/01/2001
-
20h54
da Reuters
em Santiago
A Suprema Corte chilena rejeitou hoje uma moção para suspender a investigação das acusações contra o ex-general Augusto Pinochet, mantendo a data do interrogatório do ex-ditador para a semana que vem.
O tribunal máximo do país decidiu por 15 votos a 2 rejeitar o pedido dos advogados de Pinochet, que estão tentando evitar uma julgamento do ex-ditador, acusado de abusos de direitos humanos, permitindo assim que o juiz Juan Guzmán dê prosseguimento à sua investigação, que já dura três anos.
O secretário da Suprema Corte, Carlos Meneses, disse a jornalistas que o tribunal deu a Guzmán o sinal verde para que continue os seus planos de interrogar o ex-comandante supremo do Exército na próxima terça-feira.
A decisão do tribunal abre caminho para o encontro entre Pinochet e Guzmán, que também ordenou que o general na reserva apresente-se para realizar testes psicológicos durante dois dias, começando no domingo (7).
Ontem, um dos advogados de Pinochet disse que o general pretende recusar-se a fazer os exames médicos. Fontes da família de Pinochet disseram hoje que ele estava repousando em sua residência rural, cerca de 130 quilômetros a sudoeste da capital do país.
A lei chilena exige que sejam feitos exames para determinar o estado psicológico de pessoas com mais de 70 anos que estejam prestes a enfrentar julgamento. Pinochet pode escapar de um julgamento, se for considerado louco ou incapaz.
Guzmán, que está investigando mais de 200 ações contra Pinochet, disse a jornalistas ontem que vai pedir a prisão de Pinochet, caso ele se recuse a se apresentar para os exames mentais no hospital militar de Santiago.
Leia mais sobre o caso Pinochet na Folha Online
Chile dá sinal verde para investigação contra Pinochet
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em Santiago
A Suprema Corte chilena rejeitou hoje uma moção para suspender a investigação das acusações contra o ex-general Augusto Pinochet, mantendo a data do interrogatório do ex-ditador para a semana que vem.
O tribunal máximo do país decidiu por 15 votos a 2 rejeitar o pedido dos advogados de Pinochet, que estão tentando evitar uma julgamento do ex-ditador, acusado de abusos de direitos humanos, permitindo assim que o juiz Juan Guzmán dê prosseguimento à sua investigação, que já dura três anos.
O secretário da Suprema Corte, Carlos Meneses, disse a jornalistas que o tribunal deu a Guzmán o sinal verde para que continue os seus planos de interrogar o ex-comandante supremo do Exército na próxima terça-feira.
A decisão do tribunal abre caminho para o encontro entre Pinochet e Guzmán, que também ordenou que o general na reserva apresente-se para realizar testes psicológicos durante dois dias, começando no domingo (7).
Ontem, um dos advogados de Pinochet disse que o general pretende recusar-se a fazer os exames médicos. Fontes da família de Pinochet disseram hoje que ele estava repousando em sua residência rural, cerca de 130 quilômetros a sudoeste da capital do país.
A lei chilena exige que sejam feitos exames para determinar o estado psicológico de pessoas com mais de 70 anos que estejam prestes a enfrentar julgamento. Pinochet pode escapar de um julgamento, se for considerado louco ou incapaz.
Guzmán, que está investigando mais de 200 ações contra Pinochet, disse a jornalistas ontem que vai pedir a prisão de Pinochet, caso ele se recuse a se apresentar para os exames mentais no hospital militar de Santiago.
Leia mais sobre o caso Pinochet na Folha Online
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