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06/01/2001
-
15h48
da France Presse
em Santiago
O presidente chileno, Ricardo Lagos, entregou hoje ao presidente da Corte Suprema, Hernán Alvarez, os informes sobre o destino de centenas de presos desaparecidos durante a ditadura do general Augusto Pinochet, recopilados por meio da mesa de diálogo sobre direitos humanos.
"Creio que (os antecedentes) são valiosos. Creio que os organismos que proporcionaram estas informações deram uma contribuição para se conhecer a verdade, o que realmente ocorreu neste país", destacou o presidente do máximo tribunal chileno, ao sair do palácio de La Moneda.
O governo recebeu ontem uma volumosa informação sobre o destino dos desaparecidos e anunciou que a levará ao conhecimento dos tribunais de Justiça, para a investigação dos crimes cometidos caso por caso.
Os documentos foram reunidos durante os últimos seis meses pelas forças armadas, a polícia de Carabineros, a maçonaria e as igrejas judia, protestante e católica, depois de um acordo alcançado numa "mesa de diálogo" cívico-militar instalada em 1999.
Os informes foram entregues à Corte Suprema um dia antes da data de comparecimento do ex-ditador ao Hospital Militar, onde deve ser submetido a exames médicos prévios ao interrogatório da próxima terça-feira (9) para o juiz Juan Guzmán Tapia, que também o processa como autor intelectual de 75 execuções cometidas em outubro de 1973 pela denominada "Caravana da Morte".
Leia mais sobre o caso Pinochet na Folha Online
Presidente chileno entrega dossiê de desaparecidos à Corte Suprema
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em Santiago
O presidente chileno, Ricardo Lagos, entregou hoje ao presidente da Corte Suprema, Hernán Alvarez, os informes sobre o destino de centenas de presos desaparecidos durante a ditadura do general Augusto Pinochet, recopilados por meio da mesa de diálogo sobre direitos humanos.
"Creio que (os antecedentes) são valiosos. Creio que os organismos que proporcionaram estas informações deram uma contribuição para se conhecer a verdade, o que realmente ocorreu neste país", destacou o presidente do máximo tribunal chileno, ao sair do palácio de La Moneda.
O governo recebeu ontem uma volumosa informação sobre o destino dos desaparecidos e anunciou que a levará ao conhecimento dos tribunais de Justiça, para a investigação dos crimes cometidos caso por caso.
Os documentos foram reunidos durante os últimos seis meses pelas forças armadas, a polícia de Carabineros, a maçonaria e as igrejas judia, protestante e católica, depois de um acordo alcançado numa "mesa de diálogo" cívico-militar instalada em 1999.
Os informes foram entregues à Corte Suprema um dia antes da data de comparecimento do ex-ditador ao Hospital Militar, onde deve ser submetido a exames médicos prévios ao interrogatório da próxima terça-feira (9) para o juiz Juan Guzmán Tapia, que também o processa como autor intelectual de 75 execuções cometidas em outubro de 1973 pela denominada "Caravana da Morte".
Leia mais sobre o caso Pinochet na Folha Online
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