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07/01/2001 - 11h51

Liberais alemães apostam em yuppie para voltar ao governo

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da Reuters
em Berlim

O pequeno partido alemão dos Democratas Livres (o liberal FDP), ávido por sair da oposição e retornar ao governo, assiste à queda de sua geração mais velha de líderes e à ascensão nos quadros da legenda dos mais conhecidos yuppies (jovens profissionais bem-sucedidos) do país.

Guido Westerwelle, que completou 39 anos na semana passada, colocou de lado seus antigos mentores e está pronto para se tornar o homem mais jovem a liderar um partido alemão moderno.

Bem-vestido, com um discurso cativante e uma boa imagem na TV, o advogado Westerwelle personifica o espírito da geração mais jovem de alemães.

Na quinta-feira (4), o político liderou um golpe palaciano, forçando o presidente do partido, Wolfgang Gerhardt, 57, a prometer renunciar em maio e a propor o nome de Westerwelle para sucedê-lo.

A quase certa promoção do advogado a líder do partido deve tornar o FDP um parceiro de governo mais atraente para os social-democratas liderados pelo atual chanceler do país, Gerhard Schroeder, depois das eleições marcadas para o próximo ano.

O chanceler governa atualmente com os Verdes como parceiros de coalizão.

Westerwelle, um astro da mídia em um país cheio de políticos obscuros, mostra-se tão à vontade dançando ao som dos Beach Boys nas festas do FDP como quando fez, recentemente, uma ponta em uma novela de TV.

Mas, em primeiro lugar, segundo analistas, Westerwelle é um talentoso e carismático político capaz de aumentar a penetração de seu partido.

As chances de o FDP retornar ao governo com os social-democratas, ou com a União Democrata Cristã (CDU), conservadora, irão aumentar se o desempenho do partido for melhor que os 6,2% dos votos conquistados no pleito de 1998.

Antes de ser relegado à oposição naquele ano, o FDP era o fiel da balança como parceiro de coalizão em oito governos sucessivos da Alemanha, durante 29 anos, governando tanto com a direita como com a esquerda.
 

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