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07/01/2001
-
14h16
da Reuters
em Santiago
O general chileno Augusto Pinochet não apareceu para fazer os exames psicológicos marcados para domingo pela Justiça. O objetivo dos exames é avaliar se ele tem condições de ser processado por crimes contra os direitos humanos durante sua ditadura, entre 1973 e 1990.
Pinochet, 85, deveria comparecer ao Hospital Militar de Santiago às 12h (horário de Brasília), mas permaneceu em sua residência praiana a 130 quilômetros de Santiago. O juiz Juan Guzman esperou por ele durante uma hora e 15 minutos antes de deixar o hospital. Ele não falou com a imprensa.
O general também deveria comparecer ao hospital amanhã, mas provavelmente também vai faltar.
Em 2 de janeiro, o juiz Guzman ordenou que Pinochet passasse por dois dias de exames psicológicos para determinar se pode ser julgado. A lei chilena exige os exames para qualquer réu que tenha mais de 70 anos.
Guzman pretende interrogar Pinochet na terça-feira (9), independentemente de ele ter feito os exames ou não, mas o ex-ditador deve se recusar a depor.
Se isso ocorrer, Guzman pode ordenar sua prisão pela segunda vez. A primeira vez foi em 1º de dezembro, mas a ordem de prisão domiciliar foi suspensa pela Suprema Corte do país.
Pinochet está sendo acusado pela morte ou desaparecimento de 77 opositores na chamada "caravana da morte", pouco depois do golpe de Estado que lhe deu o poder, em 1973.
No total, mais de 3.000 pessoas morreram ou desapareceram por motivos políticos durante a ditadura.
Leia mais sobre o caso Pinochet na Folha Online
Pinochet desafia a Justiça e não faz os exames médicos solicitados
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France Presse O general Augusto Pinochet |
da Reuters
em Santiago
O general chileno Augusto Pinochet não apareceu para fazer os exames psicológicos marcados para domingo pela Justiça. O objetivo dos exames é avaliar se ele tem condições de ser processado por crimes contra os direitos humanos durante sua ditadura, entre 1973 e 1990.
Pinochet, 85, deveria comparecer ao Hospital Militar de Santiago às 12h (horário de Brasília), mas permaneceu em sua residência praiana a 130 quilômetros de Santiago. O juiz Juan Guzman esperou por ele durante uma hora e 15 minutos antes de deixar o hospital. Ele não falou com a imprensa.
O general também deveria comparecer ao hospital amanhã, mas provavelmente também vai faltar.
Em 2 de janeiro, o juiz Guzman ordenou que Pinochet passasse por dois dias de exames psicológicos para determinar se pode ser julgado. A lei chilena exige os exames para qualquer réu que tenha mais de 70 anos.
Guzman pretende interrogar Pinochet na terça-feira (9), independentemente de ele ter feito os exames ou não, mas o ex-ditador deve se recusar a depor.
Se isso ocorrer, Guzman pode ordenar sua prisão pela segunda vez. A primeira vez foi em 1º de dezembro, mas a ordem de prisão domiciliar foi suspensa pela Suprema Corte do país.
Pinochet está sendo acusado pela morte ou desaparecimento de 77 opositores na chamada "caravana da morte", pouco depois do golpe de Estado que lhe deu o poder, em 1973.
No total, mais de 3.000 pessoas morreram ou desapareceram por motivos políticos durante a ditadura.
Leia mais sobre o caso Pinochet na Folha Online
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