Publicidade
Publicidade
07/01/2001
-
15h11
da France Presse
em Santiago
O Exército do Chile entregou à Mesa de Diálogo sobre Direitos Humanos antecedentes de 200 presos políticos desaparecidos durante a ditadura do general Augusto Pinochet, dos quais 45 figuram com seu paradeiro exato, informou hoje o jornal "La Tercera".
O Exército incluiu dados sobre 27 pessoas atiradas ao mar de helicópteros em frente ao litoral central de Pichilemu e San Antonio, informou o matutino, acrescentando que os principais casos esclarecidos ocorreram entre setembro de 1973 e março de 1974, no início da ditadura de Pinochet que se estendeu até março de 1990.
Hoje, Pinochet era aguardado pelo juiz Juan Guzmán Tapia no Hospital Militar de Santiago, onde o ex-ditador deve submeter-se a exames médicos antes do interrogatório de terça-feira, como autor intelectual de 75 execuções cometidas em outubro de 1973 pela denominada "Caravana da Morte".
O presidente Ricardo Lagos -que se dirigirá na noite deste domingo ao país para anunciar os resultados da mesa de diálogo-, entregou na véspera ao presidente da Corte Suprema, Hernán Alvarez, os informes sobre a sorte de centenas de presos políticos desaparecidos durante a ditadura Pinochet.
Este levantamento foi feito durante seis meses pela mesa de diálogo integrada por altos chefes militares e advogados relacionados à luta pelos direitos humanos, entre outros integrantes da sociedade chilena.
O jornal destacou que depois de reunidos os antecedentes necessários, formou-se uma base de dados chegando-se a estabelecer 1.062 casos de desaparecidos.
Leia mais sobre o caso Pinochet na Folha Online
Exército entrega antecedentes de 200 desaparecidos no Chile
Publicidade
em Santiago
O Exército do Chile entregou à Mesa de Diálogo sobre Direitos Humanos antecedentes de 200 presos políticos desaparecidos durante a ditadura do general Augusto Pinochet, dos quais 45 figuram com seu paradeiro exato, informou hoje o jornal "La Tercera".
O Exército incluiu dados sobre 27 pessoas atiradas ao mar de helicópteros em frente ao litoral central de Pichilemu e San Antonio, informou o matutino, acrescentando que os principais casos esclarecidos ocorreram entre setembro de 1973 e março de 1974, no início da ditadura de Pinochet que se estendeu até março de 1990.
Hoje, Pinochet era aguardado pelo juiz Juan Guzmán Tapia no Hospital Militar de Santiago, onde o ex-ditador deve submeter-se a exames médicos antes do interrogatório de terça-feira, como autor intelectual de 75 execuções cometidas em outubro de 1973 pela denominada "Caravana da Morte".
O presidente Ricardo Lagos -que se dirigirá na noite deste domingo ao país para anunciar os resultados da mesa de diálogo-, entregou na véspera ao presidente da Corte Suprema, Hernán Alvarez, os informes sobre a sorte de centenas de presos políticos desaparecidos durante a ditadura Pinochet.
Este levantamento foi feito durante seis meses pela mesa de diálogo integrada por altos chefes militares e advogados relacionados à luta pelos direitos humanos, entre outros integrantes da sociedade chilena.
O jornal destacou que depois de reunidos os antecedentes necessários, formou-se uma base de dados chegando-se a estabelecer 1.062 casos de desaparecidos.
Leia mais sobre o caso Pinochet na Folha Online
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice